PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE saúda regresso de ex-PM sudanês Sadiq Mahdi ao país
Cartum, Sudão (PANA) – Os embaixadores da União Europeia (UE) no Sudão saudaram o regresso ao país do ex-primeiro-ministro Sadiq Mahdi, após um exílio voluntário de dois anos, e exortaram o Governo do Presidente Omar al-Bashir a aproveitar esta oportunidade para trabalhar a favor da paz e da resolução dos conflitos que abalam o país.
Sadiq Mahdi, que foi destituído por al-Bashir num golpe de Estado sangrento, em junho de 1989, deixou o país de forma intermitente.
A sua última partida do país remonta a 2015. Ele impôs-se um exílio voluntário de dois anos, a sua estada mais longa fora do Sudão, e regressou quinta-feira última a Cartum, declarando que chegou a hora de voltar e mudar pacificamente o Governo de Cartum.
A Comissão da UE em Cartum indicou, num comunicado domingo, que os embaixadores dos países-membros da organização europeia residentes em Cartum se reuniram com Mahdi, sábado último, na sede do Partido Nacional da Umma (Umma National Party), em Omdurman.
A nota refere que os embaixadores saudaram o regresso de Mahdi após dois anos passados no estrangeiro e tomaram nota das suas intenções sobre o Sudão.
Os diplomatas europeus exprimiram a esperança de que o regresso de Mahdi vai ter um efeito positivo e conduzir a um diálogo construtivo e participação efetiva de todos os partidos políticos.
Os embaixadores « encorajaram e exortaram todos os partidos a aproveitar esta oportunidade para acelerar a sua adesão ao roteiro do Painel de Alto Nível da União Africana de Implementação com vista a pôr termo aos conflitos no Sudão e instaurar a paz e a estabilidade na região ».
O ex-primeiro-ministro declarou à sua chegada que « um quarto da população sudanesa foi obrigado a deixar o país devido à deterioração das condições de vida e de bem-estar » e apelou para o recurso a meios pacíficos para mudar o Governo.
-0- PANA MO/MA/ASA/BEH/FK/IZ 30jan2017
Sadiq Mahdi, que foi destituído por al-Bashir num golpe de Estado sangrento, em junho de 1989, deixou o país de forma intermitente.
A sua última partida do país remonta a 2015. Ele impôs-se um exílio voluntário de dois anos, a sua estada mais longa fora do Sudão, e regressou quinta-feira última a Cartum, declarando que chegou a hora de voltar e mudar pacificamente o Governo de Cartum.
A Comissão da UE em Cartum indicou, num comunicado domingo, que os embaixadores dos países-membros da organização europeia residentes em Cartum se reuniram com Mahdi, sábado último, na sede do Partido Nacional da Umma (Umma National Party), em Omdurman.
A nota refere que os embaixadores saudaram o regresso de Mahdi após dois anos passados no estrangeiro e tomaram nota das suas intenções sobre o Sudão.
Os diplomatas europeus exprimiram a esperança de que o regresso de Mahdi vai ter um efeito positivo e conduzir a um diálogo construtivo e participação efetiva de todos os partidos políticos.
Os embaixadores « encorajaram e exortaram todos os partidos a aproveitar esta oportunidade para acelerar a sua adesão ao roteiro do Painel de Alto Nível da União Africana de Implementação com vista a pôr termo aos conflitos no Sudão e instaurar a paz e a estabilidade na região ».
O ex-primeiro-ministro declarou à sua chegada que « um quarto da população sudanesa foi obrigado a deixar o país devido à deterioração das condições de vida e de bem-estar » e apelou para o recurso a meios pacíficos para mudar o Governo.
-0- PANA MO/MA/ASA/BEH/FK/IZ 30jan2017