PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE protesta contra tentativa de assassinato de médico congolês
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A União Europeia (UE) advertiu os autores da recente tentativa de assassinato do doutor Denis Mukwege, médico e diretor do hospital de Panzi em Bukavu, na província oriental congolesa de Kivu, soube-se de fonte oficial.
Há três anos, Denis Mukwege foi alvo de um ataque em sua casa por indivíduos armados. Ele tinha sido evacuado para o Burundi pelos soldados da Missão das Nações Unidas de Estabilização na RDC (MONUSCO) antes de se refugiar na Bélgica e regressar ao seu hospital de Bukavu.
Num comunicado assinado pela alta representante da UE para a Política Externa e Segurança Comum, Federica Mogherini, e pelos comissários da UE para a Cooperação Internacional e Desenvolvimento, Neven Mimica, e para a Ajuda Humanitária, Christos Styllanides, a organização composta por 28 membros quer reiterar o seu apoio « incondicional » ao hospital de Panzi e ao « trabalho notável » realizado por Denis Mukwege a favor das mulheres e das crianças.
Na nota, a UE sublinha a « inteira responsabilidade » do Governo congolês pela integridade física de Denis Mukwege, vencedor em dezembro último do Prémio Andrei Sakharov para a Liberdade de Espírito de 2014.
Outorgado pela União Europeia, o prémio é acompanhado duma recompensa financeira de 50 mil euros, soma que o Governo de Kinshasa lhe reclamava a título de imposto de rendimento.
O doutor Denis Mukwege foi distinguido graças ao seu trabalho na qualidade de cirurgião obstetra, tendo operado mais de 30 mil mulheres e raparigas congolesas vítimas de traumatismos nas partes genitais na sequência de violações pelos grupos armados que atuam em Kivu.
-0- PANA AK/BEH/FK/TON 11fev2015
Há três anos, Denis Mukwege foi alvo de um ataque em sua casa por indivíduos armados. Ele tinha sido evacuado para o Burundi pelos soldados da Missão das Nações Unidas de Estabilização na RDC (MONUSCO) antes de se refugiar na Bélgica e regressar ao seu hospital de Bukavu.
Num comunicado assinado pela alta representante da UE para a Política Externa e Segurança Comum, Federica Mogherini, e pelos comissários da UE para a Cooperação Internacional e Desenvolvimento, Neven Mimica, e para a Ajuda Humanitária, Christos Styllanides, a organização composta por 28 membros quer reiterar o seu apoio « incondicional » ao hospital de Panzi e ao « trabalho notável » realizado por Denis Mukwege a favor das mulheres e das crianças.
Na nota, a UE sublinha a « inteira responsabilidade » do Governo congolês pela integridade física de Denis Mukwege, vencedor em dezembro último do Prémio Andrei Sakharov para a Liberdade de Espírito de 2014.
Outorgado pela União Europeia, o prémio é acompanhado duma recompensa financeira de 50 mil euros, soma que o Governo de Kinshasa lhe reclamava a título de imposto de rendimento.
O doutor Denis Mukwege foi distinguido graças ao seu trabalho na qualidade de cirurgião obstetra, tendo operado mais de 30 mil mulheres e raparigas congolesas vítimas de traumatismos nas partes genitais na sequência de violações pelos grupos armados que atuam em Kivu.
-0- PANA AK/BEH/FK/TON 11fev2015