PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE prolonga sanções contra Zimbabwe
Harare, Zimbabwe (PANA) - A União Europeia (UE) decidiu prolongar as suas sanções contra o Zimbabwe por um ano, alegando que este país da África Austral continuava a violar os direitos humanos e a desrespeitar o Estado de Direito, soube-se de fonte oficial quarta-feira em Harare.
No entanto, a UE, reunida terça-feira em Bruxelas, fez uma pequena concessão para encorajar reformas no país, ao retirar 35 pessoas, na sua maioria cônjuges de membros do Governo, duma lista de sanções.
A UE adotou uma série de sanções, incluindo de viagem para a Europa, a mais de 200 membros do Governo zimbabweano e empresas por alegada violação dos direitos humanos.
O Zimbabwe nega as acusações da UE e considera que as sanções visam obrigar o Governo do Presidente Robert Mugabe a suspender o controverso confisco de terras de agricultores brancos para instalar camponeses negros.
Emillion Rosseti, diplomata da UE no Zimbabwe, disse que apesar da formação dum Governo de coligação em 2009 a situação dos direitos humanos no país ainda não registou melhorias.
Afirmou que a UE também teve em conta o recente recrudescimento da violência política no país para alargar as sanções.
"Os desenvolvimentos ecónomicos e sociais não corresponderam aos progressos equivalentes no campo político. Devo exprimir a minha preocupação pelo aumento da violência política nas últimas semanas", sublinhou o diplomata europeu.
Contudo, o embaixador da Alemanha no Zimbabwe, Albrecht Conze, disse que a UE suavizou as sanções, referindo-se à retirada de 35 nomes de pessoas anteriormente constantes da lista e apelou ao Governo zimbabweano a melhorar a situação dos direitos humanos e a respeitar o Estado de Direito.
O Governo zimbabweno considera que as sanções afetam a população e devastaram a economia do país.
-0- PANA RS/SEG/TON 16Feb2011
No entanto, a UE, reunida terça-feira em Bruxelas, fez uma pequena concessão para encorajar reformas no país, ao retirar 35 pessoas, na sua maioria cônjuges de membros do Governo, duma lista de sanções.
A UE adotou uma série de sanções, incluindo de viagem para a Europa, a mais de 200 membros do Governo zimbabweano e empresas por alegada violação dos direitos humanos.
O Zimbabwe nega as acusações da UE e considera que as sanções visam obrigar o Governo do Presidente Robert Mugabe a suspender o controverso confisco de terras de agricultores brancos para instalar camponeses negros.
Emillion Rosseti, diplomata da UE no Zimbabwe, disse que apesar da formação dum Governo de coligação em 2009 a situação dos direitos humanos no país ainda não registou melhorias.
Afirmou que a UE também teve em conta o recente recrudescimento da violência política no país para alargar as sanções.
"Os desenvolvimentos ecónomicos e sociais não corresponderam aos progressos equivalentes no campo político. Devo exprimir a minha preocupação pelo aumento da violência política nas últimas semanas", sublinhou o diplomata europeu.
Contudo, o embaixador da Alemanha no Zimbabwe, Albrecht Conze, disse que a UE suavizou as sanções, referindo-se à retirada de 35 nomes de pessoas anteriormente constantes da lista e apelou ao Governo zimbabweano a melhorar a situação dos direitos humanos e a respeitar o Estado de Direito.
O Governo zimbabweno considera que as sanções afetam a população e devastaram a economia do país.
-0- PANA RS/SEG/TON 16Feb2011