PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE preocupada com condenação de militantes antiesclavagistas na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - A Delegação da União Europeia (UE) em Nouakchott exprimiu a sua viva preocupação pela condenação de militantes antiesclavagistas a pesadas penas de prisão pela Justiça mauritana, indica uma declaração publicada esta terça-feira.
A Delegação da UE divulgou esta declaração por acordo com todas as missões diplomáticas europeias acreditadas na Mauritânia.
A 15 de janeiro corrente, o Tribunal Correcional de Rosso, a 200 quilómetros a sul de Nouakchott, a capital, condenou a dois anos de prisão efetiva Biram Ould Dah Ould Abeid, líder da Iniciativa de Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA) e segundo candidato mais votado nas eleições presidenciais de 21 de junho de 2014 na Mauritânia.
Para além de Biram Abeid, que foi igualmente vencedor do Prémio das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em 2013, foram também condenados dois outros militantes.
No documento, a UE reitera o seu compromisso com os direitos humanos em geral, e os direitos à associação e à manifestação, em particular, e diz que continua a acompanhar este caso, incluindo os seus aspetos judiciais, "com uma atenção particular".
Após a condenação dos militantes antiesclavagistas, o coletivo dos advogados de defesa interpôs recurso, lembre-se.
Biram Ould Dah Ould Abeid e os seus companheiros foram transferidos para Aleg, a 250 quilómetros a sudeste de Nouakchott, algumas horas após o veredito pronunciado em primeira instância.
Por outro lado, a UE "encoraja as autoridades e a sociedade civil mauritana a continuar e a intensificar os esforços com vista ao reforço da unidade nacional e à erradicação da escravatura e das suas sequelas num clima de diálogo pacífico".
-0- PANA SASJSG/FK/IZ 20jan2015
A Delegação da UE divulgou esta declaração por acordo com todas as missões diplomáticas europeias acreditadas na Mauritânia.
A 15 de janeiro corrente, o Tribunal Correcional de Rosso, a 200 quilómetros a sul de Nouakchott, a capital, condenou a dois anos de prisão efetiva Biram Ould Dah Ould Abeid, líder da Iniciativa de Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA) e segundo candidato mais votado nas eleições presidenciais de 21 de junho de 2014 na Mauritânia.
Para além de Biram Abeid, que foi igualmente vencedor do Prémio das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em 2013, foram também condenados dois outros militantes.
No documento, a UE reitera o seu compromisso com os direitos humanos em geral, e os direitos à associação e à manifestação, em particular, e diz que continua a acompanhar este caso, incluindo os seus aspetos judiciais, "com uma atenção particular".
Após a condenação dos militantes antiesclavagistas, o coletivo dos advogados de defesa interpôs recurso, lembre-se.
Biram Ould Dah Ould Abeid e os seus companheiros foram transferidos para Aleg, a 250 quilómetros a sudeste de Nouakchott, algumas horas após o veredito pronunciado em primeira instância.
Por outro lado, a UE "encoraja as autoridades e a sociedade civil mauritana a continuar e a intensificar os esforços com vista ao reforço da unidade nacional e à erradicação da escravatura e das suas sequelas num clima de diálogo pacífico".
-0- PANA SASJSG/FK/IZ 20jan2015