PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE nega apoiar eleições em Madagáscar
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- O Parlamento Europeu adoptou uma resolução na qual ele adverte que a União Europeia (UE) rejeita apoiar as eleições legislativas que o Presidente autoproclamado de Madagáscar, Andry Rajoelina, pretende organizar "unilateralmente" em Março próximo.
Na resolução, transmitida à PANA terça-feira em Bruxelas, o Parlamento Europeu reitera a sua condenação do processo de tomada de poder em Madagáscar por Andry Rajoelina, "apoiado pelo Exército, em violação flagrante das disposições da Constituição malgaxe".
Para o Parlamento Europeu, esta tomada de poder constitui "um golpe de Estado".
A resolução condena a decisão de Andry Rajoelina de anular a nomeação de Eugène Mangalaza como primeiro-ministro designado no termo dum acordo de partilha do poder entre todos os partidos políticos em Outubro de 2009.
Os eurodeputados acusam Andry Rajoelina de ter boicotado a terceira ronda de negociações em Dezembro passado em Maputo (Moçambique), onde foram assinados os acordos conducentes à restauração da ordem constitucional.
Os deputados europeus condenam "a repressão da oposição, a censura da imprensa, a intimidação e a detenção de jornalistas e de políticos" e exigem "a sua libertação imediata e sem condição".
O Parlamento Europeu exige, nesta resolução, um inquérito internacional independente sobre todos os assassínios políticos em Madagáscar, as violações dos direitos humanos e os actos de repressão perpetrados pelas forças de segurança e pelo Exército.
Na resolução, transmitida à PANA terça-feira em Bruxelas, o Parlamento Europeu reitera a sua condenação do processo de tomada de poder em Madagáscar por Andry Rajoelina, "apoiado pelo Exército, em violação flagrante das disposições da Constituição malgaxe".
Para o Parlamento Europeu, esta tomada de poder constitui "um golpe de Estado".
A resolução condena a decisão de Andry Rajoelina de anular a nomeação de Eugène Mangalaza como primeiro-ministro designado no termo dum acordo de partilha do poder entre todos os partidos políticos em Outubro de 2009.
Os eurodeputados acusam Andry Rajoelina de ter boicotado a terceira ronda de negociações em Dezembro passado em Maputo (Moçambique), onde foram assinados os acordos conducentes à restauração da ordem constitucional.
Os deputados europeus condenam "a repressão da oposição, a censura da imprensa, a intimidação e a detenção de jornalistas e de políticos" e exigem "a sua libertação imediata e sem condição".
O Parlamento Europeu exige, nesta resolução, um inquérito internacional independente sobre todos os assassínios políticos em Madagáscar, as violações dos direitos humanos e os actos de repressão perpetrados pelas forças de segurança e pelo Exército.