PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE lança operação de salvamento no Mediterrâneo
Bruxelas, Bélgica (PANA) - Os representantes permanentes dos Estados-membros da União Europeia (UE), reunidos no seio do Comité Político e de Segurança da organização, decidiram lançar a 7 de outubro próximo a segunda fase da operação EUNAVFOR-MED, que consiste na detenção, revista e desvio em alto mar dos navios suspeitos de serem utilizados pelos passadores de migrantes no Mar Mediterrâneo para a Europa, anunciou um comunicado da Comissão Europeia transmitido sexta-feira à imprensa.
A operação foi rebatizada "Sophia", nome duma menina nascida a 22 de agosto passado num navio europeu de salvamento de migrantes, o "Scheswig-Holstein".
A alta representante da UE para a Política Externa e Segurança Comum, Federica Mogherini, explicou à imprensa que o nome Sophia permitia "honrar a vida das pessoas que salvamos, a vida das pessoas que desejamos proteger e fazer passar a mensagem ao mundo que a luta contra os passadores e as redes criminosas é um meio de salvar a vida humana".
Entre 27 de julho e 24 de setembro, a operação permitiu salvar dois mil e 186 pessoas, essencialmente vindas de África, incluindo 472 mulheres e 114 bebés.
Das 121 mil e 725 pessoas que tentaram a travessia do Mediterrâneo depois de embarcarem ao largo das costas líbias, duas mil e 620 morreram afogadas, precisou a alta representante europeia.
No total, quatro navios com mil e 318 marinheiros a bordo operam no Mediterrâneo para esta operação, que permitiu a detenção de 15 passadores e 15 barcos.
-0- PANA AK/JSG/MAR/TON 2outubro2015
A operação foi rebatizada "Sophia", nome duma menina nascida a 22 de agosto passado num navio europeu de salvamento de migrantes, o "Scheswig-Holstein".
A alta representante da UE para a Política Externa e Segurança Comum, Federica Mogherini, explicou à imprensa que o nome Sophia permitia "honrar a vida das pessoas que salvamos, a vida das pessoas que desejamos proteger e fazer passar a mensagem ao mundo que a luta contra os passadores e as redes criminosas é um meio de salvar a vida humana".
Entre 27 de julho e 24 de setembro, a operação permitiu salvar dois mil e 186 pessoas, essencialmente vindas de África, incluindo 472 mulheres e 114 bebés.
Das 121 mil e 725 pessoas que tentaram a travessia do Mediterrâneo depois de embarcarem ao largo das costas líbias, duas mil e 620 morreram afogadas, precisou a alta representante europeia.
No total, quatro navios com mil e 318 marinheiros a bordo operam no Mediterrâneo para esta operação, que permitiu a detenção de 15 passadores e 15 barcos.
-0- PANA AK/JSG/MAR/TON 2outubro2015