PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE impõe código de conduta a navios salvadores de migrantes vindos da Líbia
Bruxelas, Bélgica (PANA) - Uma reunião dos ministros do Interior dos Estados membros da União Europeia (UE) decorreu quinta-feira em Talinn, na Estónia, para tentar conter a chegada à Itália dos fluxos de migrantes, essencialmente africanos, provenientes das costas líbias, soube-se de fonte oficial.
Num comunicado transmitido à imprensa, os ministros encarregaram peritos de estabelecer um código de conduta a que serão submetidos os navios pertencentes a Organizações Nâo Governamentais (ONG) que socorrem migrantes no Mediterrâneo central.
Desde o início deste ano, 85 mil e 183 migrantes, quase todos Africanos, desembarcaram na Itália, ou seja 20 porcento de mais que em 2016.
Paralelamente, dois mil e 150 destes migrantes morreram afogados, sobretudo durante operações de salvamento.
As autoridades italianas acusam ONG de estarem em contacto com traficantes de seres humanos instalados na Líbia e que as advertem da chegada de embarcações obsoletas abarrotadas de migrantes, entre os quais homens, mulheres e crianças.
Logo depois das embarcações em causa alcançarem as águas internacionais, ao deixarem as águas territoriais líbias, navios de salvamento de ONG humanitárias atiram-se ao Mar Mediterrâneo para operações de salvamento de migrantes, constataram autoridades italianas.
Os dirigentes europeus pretendem nomeadamente pôr termo a este sistema esquisito através dum código de conduta a impor aos navios filantrópicos que operam no Mar Mediterrâneo central com o fito de salvar migrantes africanos provenientes das costas líbias.
-0- PANA AK/TBM/MAR/DD 7julho2017
Num comunicado transmitido à imprensa, os ministros encarregaram peritos de estabelecer um código de conduta a que serão submetidos os navios pertencentes a Organizações Nâo Governamentais (ONG) que socorrem migrantes no Mediterrâneo central.
Desde o início deste ano, 85 mil e 183 migrantes, quase todos Africanos, desembarcaram na Itália, ou seja 20 porcento de mais que em 2016.
Paralelamente, dois mil e 150 destes migrantes morreram afogados, sobretudo durante operações de salvamento.
As autoridades italianas acusam ONG de estarem em contacto com traficantes de seres humanos instalados na Líbia e que as advertem da chegada de embarcações obsoletas abarrotadas de migrantes, entre os quais homens, mulheres e crianças.
Logo depois das embarcações em causa alcançarem as águas internacionais, ao deixarem as águas territoriais líbias, navios de salvamento de ONG humanitárias atiram-se ao Mar Mediterrâneo para operações de salvamento de migrantes, constataram autoridades italianas.
Os dirigentes europeus pretendem nomeadamente pôr termo a este sistema esquisito através dum código de conduta a impor aos navios filantrópicos que operam no Mar Mediterrâneo central com o fito de salvar migrantes africanos provenientes das costas líbias.
-0- PANA AK/TBM/MAR/DD 7julho2017