PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE financia projeto para combater abstenção nas eleições em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A União Europeia (UE) vai atribuir à Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Cabo Verde 300 mil euros para financiar um projeto destinado a promover ações para combater a elevada abstenção e contribuir para eleições mais participadas no arquipélago, apurou a PANA de fonte oficial.
Estudos recentes citados pela imprensa local apontam que um número elevado do eleitorado se interessa “pouco ou nada” pelas eleições, sendo várias as razões deste desinteresse dos Cabo-verdianos na política, entre eles o “baixo nível” de confiança nos políticos.
A pesquisa em que se baseou o pedido da CNE à União Europeia precisa que 66 porcento dos inquiridos se interessam em “pouco ou nada" pelas eleições, sendo as mulheres as menos interessadas (70%).
Os jovens (entre os 18 e 24 anos de idade) e os idosos com mais de 65 anos fazem igualmente parte do grupo de eleitores com menos participação nas eleições.
A presidente da CNE, Maria do Rosário Pereira, realçou que estes números, que já são elevados, têm tendência a aumentar, porque 78 porcento da população com idade para votar nasceu após 1970, “portanto, não teve formação voltada para a participação política”.
São por conseguinte mais 288 mil cidadãos (com idade entre os 18 e 46 anos de idade), precisou.
Ela disse acreditar que o projeto “Participe Cabo Verde”, que vai ser implementado pela sua instituição, será importante para dar maior protagonismo aos cidadãos e principalmente aos jovens em 2016, que será marcado por três eleições (legislativas, autárquicas e presidenciais).
Maria Pereira sublinhou que o principal objetivo do projeto, a ser implementado em parceria com o Centro Europeu de Apoio Eleitoral (CEAE/ECES), “é trabalhar com e para os cidadãos”.
A iniciativa demonstra a preocupação da CNE pela elevada taxa de abstenção na participação eleitoral dos Cabo-verdianos e o fracasso da democracia que pode pôr em causa a constituição do Governo, disse.
Por seu turno, o embaixador da UE, José Manuel Teixeira, demonstrou a sua satisfação em participar no projeto, adiantando que a União Europeia vai tudo fazer para ajudar a CNE a alcançar os objetivos.
“Às vezes os cidadãos participam pouco, mas queixam-se muito. Acho que seria melhor se houvesse maior participação. É nesta linha que vamos trabalhar, para que estes se tornem mais participativos”.
-0- PANA CS/IZ 16nov2015
Estudos recentes citados pela imprensa local apontam que um número elevado do eleitorado se interessa “pouco ou nada” pelas eleições, sendo várias as razões deste desinteresse dos Cabo-verdianos na política, entre eles o “baixo nível” de confiança nos políticos.
A pesquisa em que se baseou o pedido da CNE à União Europeia precisa que 66 porcento dos inquiridos se interessam em “pouco ou nada" pelas eleições, sendo as mulheres as menos interessadas (70%).
Os jovens (entre os 18 e 24 anos de idade) e os idosos com mais de 65 anos fazem igualmente parte do grupo de eleitores com menos participação nas eleições.
A presidente da CNE, Maria do Rosário Pereira, realçou que estes números, que já são elevados, têm tendência a aumentar, porque 78 porcento da população com idade para votar nasceu após 1970, “portanto, não teve formação voltada para a participação política”.
São por conseguinte mais 288 mil cidadãos (com idade entre os 18 e 46 anos de idade), precisou.
Ela disse acreditar que o projeto “Participe Cabo Verde”, que vai ser implementado pela sua instituição, será importante para dar maior protagonismo aos cidadãos e principalmente aos jovens em 2016, que será marcado por três eleições (legislativas, autárquicas e presidenciais).
Maria Pereira sublinhou que o principal objetivo do projeto, a ser implementado em parceria com o Centro Europeu de Apoio Eleitoral (CEAE/ECES), “é trabalhar com e para os cidadãos”.
A iniciativa demonstra a preocupação da CNE pela elevada taxa de abstenção na participação eleitoral dos Cabo-verdianos e o fracasso da democracia que pode pôr em causa a constituição do Governo, disse.
Por seu turno, o embaixador da UE, José Manuel Teixeira, demonstrou a sua satisfação em participar no projeto, adiantando que a União Europeia vai tudo fazer para ajudar a CNE a alcançar os objetivos.
“Às vezes os cidadãos participam pouco, mas queixam-se muito. Acho que seria melhor se houvesse maior participação. É nesta linha que vamos trabalhar, para que estes se tornem mais participativos”.
-0- PANA CS/IZ 16nov2015