PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE exorta a vigilância face à situação na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - A alta representante para a Política Externa e Segurança da União Europeia (UE), Frederica Mogherini, advertiu contra as ameaças para os interesses da Europa e dos países ocidentais resultantes da desatenção sobre a situação na Líbia.
Falando domingo diante da Conferência Europeia sobre Segurança em Munique, a capital da região alemã da Baviera, Mogheriniu considerou que a crise líbia é mais grave para a Europa depois da Ucrânia.
Ela indicou que a situação líbia representa um desafio maior "que nos obriga a nível do continente a trabalhar nela".
"Temos tendência a esquecer esta mistura típica das armas perigosas e a ausência de estruturas estatais e as fronteiras não controladas por terra e por mar, bem como o fluxo de refugiados e migrantes e a gestão dos recursos naturais e financeiros, além do clima de divisão", acrescentou, em alusão à situação na Líbia.
Mogheriniu, que evocou igualmente a Ucrânia e o dossiê nuclear iraniano, afirmou que "a Europa necessita relativamente à Líbia de utilizar todos os seus instrumentos de pressão para encorajar o diálogo e a instauração duma unidade nacional e impedir os que recusam o diálogo para o seu fracasso".
Ela afirmou que a União Europeia vai gerir uma parte da responsabilidade para com a Líbia e vai apoiar os esforços internacionais do enviado das Nações Unidas, Bernardino Leon, de maneira muito concreta.
A retomada da terceira ronda do diálogo inter-líbio sob a liderança da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) está prevista para terça-feira próxima no solo líbio.
A segunda ronda do diálogo inter-líbio de Genebra (Suíça) decidiu a necessidade de formar um Governo de unidade nacional e assegurar disposições de segurança que restabeleçam a confiança entre os Líbios e restaurem a estabilidade no país.
Os participantes no diálogo político líbio, facilitado pelas Nações Unidas em Genebra esta semana, aceitaram igualmente "o princípio" de manter futuras sessões de negociações na Líbia, se as condições logísticas e de segurança estiverem reunidas.
-0- PANA BY/TBM/IBA/MAR/TON 09fev2015
Falando domingo diante da Conferência Europeia sobre Segurança em Munique, a capital da região alemã da Baviera, Mogheriniu considerou que a crise líbia é mais grave para a Europa depois da Ucrânia.
Ela indicou que a situação líbia representa um desafio maior "que nos obriga a nível do continente a trabalhar nela".
"Temos tendência a esquecer esta mistura típica das armas perigosas e a ausência de estruturas estatais e as fronteiras não controladas por terra e por mar, bem como o fluxo de refugiados e migrantes e a gestão dos recursos naturais e financeiros, além do clima de divisão", acrescentou, em alusão à situação na Líbia.
Mogheriniu, que evocou igualmente a Ucrânia e o dossiê nuclear iraniano, afirmou que "a Europa necessita relativamente à Líbia de utilizar todos os seus instrumentos de pressão para encorajar o diálogo e a instauração duma unidade nacional e impedir os que recusam o diálogo para o seu fracasso".
Ela afirmou que a União Europeia vai gerir uma parte da responsabilidade para com a Líbia e vai apoiar os esforços internacionais do enviado das Nações Unidas, Bernardino Leon, de maneira muito concreta.
A retomada da terceira ronda do diálogo inter-líbio sob a liderança da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) está prevista para terça-feira próxima no solo líbio.
A segunda ronda do diálogo inter-líbio de Genebra (Suíça) decidiu a necessidade de formar um Governo de unidade nacional e assegurar disposições de segurança que restabeleçam a confiança entre os Líbios e restaurem a estabilidade no país.
Os participantes no diálogo político líbio, facilitado pelas Nações Unidas em Genebra esta semana, aceitaram igualmente "o princípio" de manter futuras sessões de negociações na Líbia, se as condições logísticas e de segurança estiverem reunidas.
-0- PANA BY/TBM/IBA/MAR/TON 09fev2015