UE exige "melhores condições" de transparência para presidenciais no Togo
Lomé, Togo (PANA) – A 20.ª sessão do Diálogo Político entre a União Europeia (UE) e o Togo deseja “melhores condições de transparência, equidade e paz”, no escrutínio presidencial de 2020 no Togo, indica um comunicado da Delegação europeia neste país a que a PANA teve acesso quarta-feira em Lomé.
Organizado em cada ano no quadro do Artigo 8 do Acordo de Parceria ACP-UE, o duiálogo político é um evento que permite as duas partes (Togo e UE) discutirem sobre questões de interesse comum, geral, regional e sub-regional.
Terça-feira última, representantes dos países da UE e do Governo togoleses discutiram sobre vários assuntos, nomeadamente a segurança no Togo e na sub-região, bem como sobre outras questões de ordem económica e de desenvolvimento das relações entre os país de África, Caraíbas e Pacífico (ACP) e da UE.
Relativamente ao próximo escrutínio presidencial no Togo, "as duas partes fizeram o balanço das eleições autárquicas de junho de 2019 e abordaram os preparativos das eleições presidenciais de 2020.", lê-se no comunicado.
Desejam que estas eleições decorram em melhores condições de transparência, equidade e paz, de acordo com o documento publicado no no termo do diálogo político entre as ambas partes.
Sobre o terrorismo na África Ocidental e o seu impacto no Togo, a UE e os seus Estados membros reafirmaram o seu pleno apoio ao Togo e a outros países da região na luta contra o terrorismo e o extremismo violento.
A UE, um dos principais parceiros do Togo em matéria de desenvolvimento, apoia o país na organização das eleições através do envio de observadores e técnicos especializados em questões eleitorais.
O Togo vai organizar, no primeiro trimestre de 2020, um escrutínio presidencial depois de o de 2015 ter sido ganho, pela terceira vez consecutiva, por Faure Essozimna Gnassingbé.
-0- PANA FAA/IS/SOC/MAR/DD 27nov2019