PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE e EUA acusados de favorecer espoliação de Africanos
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- A política da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos da América (EUA) visando desenvolver em África a produção de biocombustíveis causou um fluxo das multinacionais para a aquisição das terras aráveis dos países africanos, denunciou um relatório do Banco Mundial (BM).
No relatório, enviado este fim-de-semana à imprensa em Bruxelas, o BM preveniu que esta política vai provocar a deslocação de milhões de camponeses africanos que serão obrigados a abandonar as suas plantações e "condenados à fome".
Para o Banco Mundial, esta aquisição de vastas extensões de terras agrícolas é condenável ao mesmo título que a aquisição pelas multinacionais petrolíferas de vastas extensões de florestas cujos habitantes são expulsos, a favor da exploração de petróleo, nomeadamente na América Latina.
O aumento da procura de biocombustíveis nos países desenvolvidos vai empobrecer os camponeses africanos, sublinhou o relatório do BM, que indicou que atualmente cinco milhões de hectares em África foram concedidos a multinacionais com vista à produção de biocombustíveis.
Segundo o relatório, esta política causará conflitos entre estas multinacionais e as populações locais.
Recentemente, a Organização não Governamental "Friends of Earth" denunciou a assinatura entre a União Europeia e o Brasil dum acordo para o financiamento em Moçambique das culturas destinadas à produção de biocombustíveis, tais como o biodiesel e o bioetanol.
No relatório, enviado este fim-de-semana à imprensa em Bruxelas, o BM preveniu que esta política vai provocar a deslocação de milhões de camponeses africanos que serão obrigados a abandonar as suas plantações e "condenados à fome".
Para o Banco Mundial, esta aquisição de vastas extensões de terras agrícolas é condenável ao mesmo título que a aquisição pelas multinacionais petrolíferas de vastas extensões de florestas cujos habitantes são expulsos, a favor da exploração de petróleo, nomeadamente na América Latina.
O aumento da procura de biocombustíveis nos países desenvolvidos vai empobrecer os camponeses africanos, sublinhou o relatório do BM, que indicou que atualmente cinco milhões de hectares em África foram concedidos a multinacionais com vista à produção de biocombustíveis.
Segundo o relatório, esta política causará conflitos entre estas multinacionais e as populações locais.
Recentemente, a Organização não Governamental "Friends of Earth" denunciou a assinatura entre a União Europeia e o Brasil dum acordo para o financiamento em Moçambique das culturas destinadas à produção de biocombustíveis, tais como o biodiesel e o bioetanol.