PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE disponível para ajudar Cabo Verde a atingir 100% de energias renováveis
Praia, Cabo Verde (PANA) – A União Europeia manifestou, quarta-feira, em Bruxelas, a sua disponibilidade em ajudar Cabo Verde a atingir os 100 porcento de penetração de energias renováveis no arquipélago no horizonte de 2020, apurou a PANA de fonte oficial.
O engajamento da UE neste projeto, que visa tornar o arquipélago num dos primeiros países do mundo a utilizar apenas fontes renováveis para a produção de energia limpa, foi manifestada ao primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, pelo comissário Europeu para a Cooperação e Desenvolvimento, Andrés Piebalgs.
Citado pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), ele disse aos jornalistas que “houve um acolhimento muito forte” e que o comissário mostrou uma grande disponibilidade da UE no sentido de ajudar Cabo Verde a atingir este objetivo.
O primeiro-ministro, que se deslocou a Bruxelas para as Jornadas Europeias de Desenvolvimento (JED) decorridas entre 26 e 27 de novembro corrente, recordou que a questão das energias renováveis é uma das “grandes prioridades” da cooperação entre Cabo Verde e a União Europeia.
Cabo Verde é, a par da Samoa, um dos dois países onde a UE pretende avaliar a experiência de utilização de energias renováveis.
Num debate decorrido em julho passado, na sede do Parlamento Europeu, o comissário europeu do Desenvolvimento, Andrii Piebalgs, aceitou o repto lançado pela eurodeputada Michele Rivasi (França) para que Cabo Verde e Samoa sejam tomados como casos de estudo entre os Países do Grupo ACP (África, Caraíbas e Pacifico) onde a utilização de energias renováveis conhece uma aplicação relevante, com níveis de penetração que atingem os 30 por cento.
Assim, uma missão formada por parlamentares Europeus e dos países ACP deverá deslocar-se a Cabo Verde para avaliar a experiência do arquipélago que já utiliza 25 porcento de energias renováveis na rede, o que representa para a empresa cabo-verdiana produtora de energia e água (Electra) uma poupança na ordem de 300 mil contos anuais (cerca de dois milhões e 800 mil euros).
Em maio passado, uma delegação alemã, liderada pela vice-primeira-ministra e ministra dos Assuntos Económicos, Ambiente, Energia e Planeamento Territorial do Estado alemão da Renânia-Palatinado, Eveline Lemke, esteve na cidade da Praia para dar início a uma parceria visando a levar o arquipélago a poder produzir 100 porcento de energia renovável.
Na altura, Eveline Lemke manifestou a disponibilidade do seu país em continuar a colaborar com Cabo Verde na implementação deste projeto.
Convidou o primeiro-ministro cabo-verdiano, que esteve em abril passado na Renânia-Palatinado, a visitar outra vez este Estado alemão, para se dar continuidade às discussões porque “agora já temos o conceito e a visão técnica deste programa”.
Segundo a governante alemã, trata-se de um “projecto com visão” que “tem que ser posto em prática”.
“As empresas da Renânia têm soluções, Cabo Verde está interessado, agora é trabalhar no financiamento deste programa”, acrescentou, garantindo que a Alemanha quer iniciar a parceria neste domínio o “mais rapidamente possível”.
Estudos já realizados por uma empresa privada daquele país revelam que tecnicamente é possível Cabo Verde dispor de energia a 100 porcento a partir de fontes renováveis, nomeadamente no domínio eólico, solar e no da transformação do lixo.
-0- PANA CS/IZ 28nov2013
O engajamento da UE neste projeto, que visa tornar o arquipélago num dos primeiros países do mundo a utilizar apenas fontes renováveis para a produção de energia limpa, foi manifestada ao primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, pelo comissário Europeu para a Cooperação e Desenvolvimento, Andrés Piebalgs.
Citado pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), ele disse aos jornalistas que “houve um acolhimento muito forte” e que o comissário mostrou uma grande disponibilidade da UE no sentido de ajudar Cabo Verde a atingir este objetivo.
O primeiro-ministro, que se deslocou a Bruxelas para as Jornadas Europeias de Desenvolvimento (JED) decorridas entre 26 e 27 de novembro corrente, recordou que a questão das energias renováveis é uma das “grandes prioridades” da cooperação entre Cabo Verde e a União Europeia.
Cabo Verde é, a par da Samoa, um dos dois países onde a UE pretende avaliar a experiência de utilização de energias renováveis.
Num debate decorrido em julho passado, na sede do Parlamento Europeu, o comissário europeu do Desenvolvimento, Andrii Piebalgs, aceitou o repto lançado pela eurodeputada Michele Rivasi (França) para que Cabo Verde e Samoa sejam tomados como casos de estudo entre os Países do Grupo ACP (África, Caraíbas e Pacifico) onde a utilização de energias renováveis conhece uma aplicação relevante, com níveis de penetração que atingem os 30 por cento.
Assim, uma missão formada por parlamentares Europeus e dos países ACP deverá deslocar-se a Cabo Verde para avaliar a experiência do arquipélago que já utiliza 25 porcento de energias renováveis na rede, o que representa para a empresa cabo-verdiana produtora de energia e água (Electra) uma poupança na ordem de 300 mil contos anuais (cerca de dois milhões e 800 mil euros).
Em maio passado, uma delegação alemã, liderada pela vice-primeira-ministra e ministra dos Assuntos Económicos, Ambiente, Energia e Planeamento Territorial do Estado alemão da Renânia-Palatinado, Eveline Lemke, esteve na cidade da Praia para dar início a uma parceria visando a levar o arquipélago a poder produzir 100 porcento de energia renovável.
Na altura, Eveline Lemke manifestou a disponibilidade do seu país em continuar a colaborar com Cabo Verde na implementação deste projeto.
Convidou o primeiro-ministro cabo-verdiano, que esteve em abril passado na Renânia-Palatinado, a visitar outra vez este Estado alemão, para se dar continuidade às discussões porque “agora já temos o conceito e a visão técnica deste programa”.
Segundo a governante alemã, trata-se de um “projecto com visão” que “tem que ser posto em prática”.
“As empresas da Renânia têm soluções, Cabo Verde está interessado, agora é trabalhar no financiamento deste programa”, acrescentou, garantindo que a Alemanha quer iniciar a parceria neste domínio o “mais rapidamente possível”.
Estudos já realizados por uma empresa privada daquele país revelam que tecnicamente é possível Cabo Verde dispor de energia a 100 porcento a partir de fontes renováveis, nomeadamente no domínio eólico, solar e no da transformação do lixo.
-0- PANA CS/IZ 28nov2013