PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE discorda de apelos para ofensiva militar na capital líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – A União Europeia (UE) qualificou “de ato irresponsável” o apelo para uma ofensiva armada contra Tripoli, a capital líbia, indica um comunicado publicado segunda-feira à noite pelo Serviço Europeu de Ações Externas em Bruxelas.
« Os apelos para uma confrontação militar são considerados como irresponsáveis e minam os esforços para se construir uma Líbia estável e próspera para o bem-estar dos seus cidadãos », lê-se no documento.
A nota é uma reação à declaração do porta-voz do Comando Geral das Forças Armadas líbias dirigidas pelo marechal Khalifa Haftar e pelo coronel Ahmed al-Mesmaria, segundo a qual « Tripoli é um objetivo estratégico para a eliminação do terrorismo brevemente em operações militares por constituir a zona de concentração de grupos terroristas e dos seus líderes ».
O coronel al-Mesmari indicou, numa entrevista quinta-feira última à agência russa Sputnik, que as tropas foram preparadas para a batalha para libertarem Tripoli.
Acrescentou que o marechal Khalifa Haftar, comandante-geral do Exército líbio, ordenou a todas as unidades militares « para se prepararem para a batalha de honra e dignidade a fim de salvarem as nossas filhas e as nossas mulheres em Tripoli ».
A UE relacionou igualmente estes apelos para a ofensiva com uma série de violências registadas em Tripoli que ela considera também como irresponsáveis.
Sublinhou por outro lado a sua vontade de apoiar os habitantes de Sirtes (centro líbio) que acaba de ser liberta das garras de terroristas e felicitou os Líbios por esta vitória.
« A guerra contra o terrorismo na Líbia não terminou e os Líbios precisam de se unir para fazerem face a este perigo » , indicou a UE anunciando o seu apoio ao Acordo Político (assinado a 17 de dezembro de 2015 em Shikrat, em Marrocos) e ao Conselho Presidencial do Governo de União Nacional.
« Todas as partes líbias devem unir-se num espírito de harmonia para o êxito do Acordo Político », concluiu o comunicado da UE.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 20dez2016
« Os apelos para uma confrontação militar são considerados como irresponsáveis e minam os esforços para se construir uma Líbia estável e próspera para o bem-estar dos seus cidadãos », lê-se no documento.
A nota é uma reação à declaração do porta-voz do Comando Geral das Forças Armadas líbias dirigidas pelo marechal Khalifa Haftar e pelo coronel Ahmed al-Mesmaria, segundo a qual « Tripoli é um objetivo estratégico para a eliminação do terrorismo brevemente em operações militares por constituir a zona de concentração de grupos terroristas e dos seus líderes ».
O coronel al-Mesmari indicou, numa entrevista quinta-feira última à agência russa Sputnik, que as tropas foram preparadas para a batalha para libertarem Tripoli.
Acrescentou que o marechal Khalifa Haftar, comandante-geral do Exército líbio, ordenou a todas as unidades militares « para se prepararem para a batalha de honra e dignidade a fim de salvarem as nossas filhas e as nossas mulheres em Tripoli ».
A UE relacionou igualmente estes apelos para a ofensiva com uma série de violências registadas em Tripoli que ela considera também como irresponsáveis.
Sublinhou por outro lado a sua vontade de apoiar os habitantes de Sirtes (centro líbio) que acaba de ser liberta das garras de terroristas e felicitou os Líbios por esta vitória.
« A guerra contra o terrorismo na Líbia não terminou e os Líbios precisam de se unir para fazerem face a este perigo » , indicou a UE anunciando o seu apoio ao Acordo Político (assinado a 17 de dezembro de 2015 em Shikrat, em Marrocos) e ao Conselho Presidencial do Governo de União Nacional.
« Todas as partes líbias devem unir-se num espírito de harmonia para o êxito do Acordo Político », concluiu o comunicado da UE.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 20dez2016