PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE denuncia adesão de jovens à milícia Al Shabab na Somália
Nairobi- Quénia (PANA) -- O representante da União Europeia (UE) no Quénia, Eric Van Der Linden, exprimiu as suas preocupações face à adesão crescente em Mogadíscio, na Somália, dos jovens à milícia islâmica Al Shabab.
Num comunicado divulgado segunda-feira em Nairobi, Linden indicou que o recrudescimento dos ataques contra as populações civis durante o mês de Ramadão "é uma prova do desprezo dos combatentes somalís pela vida humana".
O chefe da delegação da UE expressou igualmente preocupações diante da incapacidade do Governo de Transição da Somália (GTF) para controlar, mesmo no final do seu mandato, os combatentes islamitas.
O Governo de Transição prossegue penosamente a sua luta contra os combatentes de Al Shabab que intensificaram recentemente os ataques contra as posições governamentais em Mogadíscio, deplorou o comunicado.
"A União Europeia saudou no entanto a bravura e o compromisso do GTF, das forças da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) e a coragem do povo somalí face aos recentes ataques terroristas de Al Shabab", indicou Der Linden, aludindo ao suicida lançado na semana passada no Aeroporto Internacional de Mogadíscio.
Ele indicou que estes ataques mostraram ainda o desprezo por Al Shabab da vida humana, da cultura somalí e dos valores islâmicos.
O Governo de Transição da Somália foi instalado em 2004 em Nairobi com o mandato de restaurar o direito e a ordem em Mogadíscio e noutras localidades do país.
A Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), que supervisionava a aplicação do roteiro da paz na Somália, a nível dos chefes de Estado, foi obrigada a anunciar planos para prorrogar o mandato do Governo de Transição da Somália até à restauração total da estabilidade neste país do Corno de África.
O processo político, que inclui discussões com combatentes moderados, registou alguns pequenos progressos.
As instituições somalís, designadamente o Parlamento, a Presidência e o Governo de Transição, tiveram muitas vezes divergências sobre questões de interesse nacional.
Num comunicado divulgado segunda-feira em Nairobi, Linden indicou que o recrudescimento dos ataques contra as populações civis durante o mês de Ramadão "é uma prova do desprezo dos combatentes somalís pela vida humana".
O chefe da delegação da UE expressou igualmente preocupações diante da incapacidade do Governo de Transição da Somália (GTF) para controlar, mesmo no final do seu mandato, os combatentes islamitas.
O Governo de Transição prossegue penosamente a sua luta contra os combatentes de Al Shabab que intensificaram recentemente os ataques contra as posições governamentais em Mogadíscio, deplorou o comunicado.
"A União Europeia saudou no entanto a bravura e o compromisso do GTF, das forças da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) e a coragem do povo somalí face aos recentes ataques terroristas de Al Shabab", indicou Der Linden, aludindo ao suicida lançado na semana passada no Aeroporto Internacional de Mogadíscio.
Ele indicou que estes ataques mostraram ainda o desprezo por Al Shabab da vida humana, da cultura somalí e dos valores islâmicos.
O Governo de Transição da Somália foi instalado em 2004 em Nairobi com o mandato de restaurar o direito e a ordem em Mogadíscio e noutras localidades do país.
A Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), que supervisionava a aplicação do roteiro da paz na Somália, a nível dos chefes de Estado, foi obrigada a anunciar planos para prorrogar o mandato do Governo de Transição da Somália até à restauração total da estabilidade neste país do Corno de África.
O processo político, que inclui discussões com combatentes moderados, registou alguns pequenos progressos.
As instituições somalís, designadamente o Parlamento, a Presidência e o Governo de Transição, tiveram muitas vezes divergências sobre questões de interesse nacional.