PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE defende resolução da crise líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – A alta representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Federica Mongherini, considerou uma “vergonha” para a Europa as tragédias migratórias que provocam a morte e instou a resolver, com urgência, o problema da Líbia cuja persistência criará sempre "corredores fora de controlo e favoráveis ao tráfico de migrantes.
Mongherini notou que os desafios para a Europa não são « menos » do que os observados após a Segunda Guerra Mundial, apelando para remediar as disparidades no acesso aos recursos.
Falando durante a inauguração do pavilhão europeu da Exposição Universal, Mongherini apelou aos 28 países-membros da UE para não ignorarem os efeitos dos conflitos nas zonas da proximidade de África e do Médio Oriente, acrescentando que « os desafios com os quais estamos confrontados não são menos graves e trágicos do que a fome, o desespero e a guerra em torno de nós, bem como a desigualdade de acesso aos recursos ».
« Nós assumimos a responsabilidade destes desafios no mundo e também no interior das nossas fronteiras », em referência à necessidade de encontrar um mecanismo apropriado para o acolhimento dos migrantes que afluem da Líbia, acrescentou a responsável europeia.
Os Europeus, sob a instigação da Itália, prrocuram travar as embarcações dos traficantes de imigrantes antes da sua partida da Líbia.
Em abril último, os líderes europeus decidiram « intercetar, capturar e destruir os barcos antes da sua utilização pelos traficantes », um procedimento que é difícil saber como será aplicado, numa altura em que a União Europeia, que integra 28 países, busca a aprovação das Nações Unidas para estas operações.
-0- PANA BY/IS/SOC/FK/IZ 10 maio2015
Mongherini notou que os desafios para a Europa não são « menos » do que os observados após a Segunda Guerra Mundial, apelando para remediar as disparidades no acesso aos recursos.
Falando durante a inauguração do pavilhão europeu da Exposição Universal, Mongherini apelou aos 28 países-membros da UE para não ignorarem os efeitos dos conflitos nas zonas da proximidade de África e do Médio Oriente, acrescentando que « os desafios com os quais estamos confrontados não são menos graves e trágicos do que a fome, o desespero e a guerra em torno de nós, bem como a desigualdade de acesso aos recursos ».
« Nós assumimos a responsabilidade destes desafios no mundo e também no interior das nossas fronteiras », em referência à necessidade de encontrar um mecanismo apropriado para o acolhimento dos migrantes que afluem da Líbia, acrescentou a responsável europeia.
Os Europeus, sob a instigação da Itália, prrocuram travar as embarcações dos traficantes de imigrantes antes da sua partida da Líbia.
Em abril último, os líderes europeus decidiram « intercetar, capturar e destruir os barcos antes da sua utilização pelos traficantes », um procedimento que é difícil saber como será aplicado, numa altura em que a União Europeia, que integra 28 países, busca a aprovação das Nações Unidas para estas operações.
-0- PANA BY/IS/SOC/FK/IZ 10 maio2015