PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE critica atitude anti-homossexual de Presidente gambiano
Banjul, Gâmbia (PANA) – A União Europeia (UE) condenou, segunda-feira, a declaração do Presidente gambiano, Yaya Jammeh, segundo a qual a homossexualidade no seu país acarreta “a punição suprema”.
A UE aludia às declarações do Presidente gambiano feitas a 18 de fevereiro corrente durante a cerimónia de comemoração da festa da independência.
De facto, Jammey afirmou, naquele dia, que "a homossexualidade nunca será tolerada senão ela vai atrair a punição suprema. Por isso, ela deve ser combatida da mesma forma que o mosquito responsável pela malária, e de maneira mais virulenta possível".
Acrescentou ainda o seu país não tolerará nenhum homossexual e que nenhuma imunidade diplomática será atribuída a qualquer diplomata que for reconhecido culpado ou acusado de ser um homossexual.
“Não aceitaremos diplomatas homossexuais », martelou.
Porém, num comunicado assinado pela representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Catherine Ashton, esta instituição expressa a sua oposição à discriminação com base na orientação sexual.
A UE condenou a declaração incendiária do estadista gambiano sobre a homossexualidade, insistiu na importância, para todos os Estados, de respeitarem os termos da Convenção da Viena sobre a Imunidade Diplomática.
O comunicado mencionou igualmente que a União Africana (UA) está « firmemente » envolvida na promoção dos direitos humanos fundamentais e das regras de direito, incluindo a liberdade de associação, de consciência e de palavra, bem como a igualdade das pessoas.
Na sequência deste discurso, os Estados Unidos declararam, a 19 de fevereiro último, «estarem profundamente chocados pelas "declarações malévolas" do Presidente Jammeh .
« Todos os homens são iguais e devem estar capazes de viver livre de qualquer discriminação, incluindo a discriminação baseada na identidade e na orientação sexual », lê-se num comunicado do Departamento de Estado norte-americano.
Apelou ao Governo gambiano para proteger os direitos de todos os Gambianos instando a comunidade internacional a « enviar uma mensagem clara ao Presidente Jammeh que declarações desta natureza não têm posições no diálogo público e são inaceitáveis ».
« Os direitos humanos e as liberdades fundamentais são atribuídos a todos os indivíduos. Os Estados Unidos estão do lado de todos onde quer que vocês estejam e seja quem for a quem vocês amam”, indicou o comunicado assinado pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
-0- PANA MSS/MTA/IS/FK/DD 25fev2014
A UE aludia às declarações do Presidente gambiano feitas a 18 de fevereiro corrente durante a cerimónia de comemoração da festa da independência.
De facto, Jammey afirmou, naquele dia, que "a homossexualidade nunca será tolerada senão ela vai atrair a punição suprema. Por isso, ela deve ser combatida da mesma forma que o mosquito responsável pela malária, e de maneira mais virulenta possível".
Acrescentou ainda o seu país não tolerará nenhum homossexual e que nenhuma imunidade diplomática será atribuída a qualquer diplomata que for reconhecido culpado ou acusado de ser um homossexual.
“Não aceitaremos diplomatas homossexuais », martelou.
Porém, num comunicado assinado pela representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Catherine Ashton, esta instituição expressa a sua oposição à discriminação com base na orientação sexual.
A UE condenou a declaração incendiária do estadista gambiano sobre a homossexualidade, insistiu na importância, para todos os Estados, de respeitarem os termos da Convenção da Viena sobre a Imunidade Diplomática.
O comunicado mencionou igualmente que a União Africana (UA) está « firmemente » envolvida na promoção dos direitos humanos fundamentais e das regras de direito, incluindo a liberdade de associação, de consciência e de palavra, bem como a igualdade das pessoas.
Na sequência deste discurso, os Estados Unidos declararam, a 19 de fevereiro último, «estarem profundamente chocados pelas "declarações malévolas" do Presidente Jammeh .
« Todos os homens são iguais e devem estar capazes de viver livre de qualquer discriminação, incluindo a discriminação baseada na identidade e na orientação sexual », lê-se num comunicado do Departamento de Estado norte-americano.
Apelou ao Governo gambiano para proteger os direitos de todos os Gambianos instando a comunidade internacional a « enviar uma mensagem clara ao Presidente Jammeh que declarações desta natureza não têm posições no diálogo público e são inaceitáveis ».
« Os direitos humanos e as liberdades fundamentais são atribuídos a todos os indivíduos. Os Estados Unidos estão do lado de todos onde quer que vocês estejam e seja quem for a quem vocês amam”, indicou o comunicado assinado pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
-0- PANA MSS/MTA/IS/FK/DD 25fev2014