PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE convida Governo da RDC a libertar mais prisioneiros de opinião
Kinshasa , RD Congo (PANA) - A União Europeia (UE) apelou ao Governo da República Democrática do Congo (RDC) para garantir um espaço político aberto e multiplicar as medidas de pacificação, incluindo a libertação de mais prisioneiros de opinião, indica uma declaração local da Delegação da UE, transmitida quinta-feira à PANA.
A UE pede igualmente ao Governo congolês, nesta declaração publicada por acordo com os chefes de missão dos países-membros da UE na RDC, para proceder à libertação efetiva das pessoas anunciadas a 19 de agosto de 2016.
Segundo a mesma fonte, a UE apela a todos os atores políticos para se inscrever no diálogo e se abster de qualquer ação que possa contribuir para criar um clima de tensão.
Para a UE, o diálogo político equitativo e inclusivo na RDC continua a ser o meio privilegiado para chegar a um consenso sobre a organização dum processo eleitoral credível que respeite a Constituição em harmonia com a resolução 2277 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O ministro congolês da Justiça, Alexis Thambwe Mwambe, anunciou, a 19 de agosto de 2016, a libertação de 24 presos políticos e de opinião com vista a apaziguar o clima político nas vésperas do diálogo nacional.
Segundo o governante congolês, apenas dois reclusos por violação e burla não beneficiaram desta medida de amnistia. Trata-se de Eugène Diomi Ndongala, presidente do partido da oposição Democracia Cristã (DC), e de Jean-Claude Muyambo, presidente do partido da Solidariedade Congolesa para a Democracia e Desenvolvimento (SCODE).
Ele anunciou também a reabertura das cadeias de televisão CanalKin-Télévision (CKTV), próxima do opositor Jean-Pierre Bemba e Canal Futur /CF), próximo do opositor Vital Kamerhe.
Porém, a Mobilização das Forças Políticas e Sociais Favoráveis à Mudança, uma plataforma presidida pelo mais velho opositor da RDC, Etienne Tshisekedi, indicou que o Governo desrespeitou questões prévias como a libertação de todos os prisioneiros e a abertura de todas as cadeias do oposição.
Para a oposição, o facilitador Edem Kodjo precipitou-se ao lançar, a 23 de agosto de 2016, os trabalhos do Comité Preparatório para o Diálogo. “Não podemos dialogar numa altura em que vários opositores estão na prisão, tal como Jean-Claude Muyamdo, e diversos órgãos de comunicação da oposição em Katanga continuam encerrados”, declarou o opositor Moïse Katumbi Tshapwe.
-0- PANA KON/BEH/FK/IZ 26ago2016
A UE pede igualmente ao Governo congolês, nesta declaração publicada por acordo com os chefes de missão dos países-membros da UE na RDC, para proceder à libertação efetiva das pessoas anunciadas a 19 de agosto de 2016.
Segundo a mesma fonte, a UE apela a todos os atores políticos para se inscrever no diálogo e se abster de qualquer ação que possa contribuir para criar um clima de tensão.
Para a UE, o diálogo político equitativo e inclusivo na RDC continua a ser o meio privilegiado para chegar a um consenso sobre a organização dum processo eleitoral credível que respeite a Constituição em harmonia com a resolução 2277 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O ministro congolês da Justiça, Alexis Thambwe Mwambe, anunciou, a 19 de agosto de 2016, a libertação de 24 presos políticos e de opinião com vista a apaziguar o clima político nas vésperas do diálogo nacional.
Segundo o governante congolês, apenas dois reclusos por violação e burla não beneficiaram desta medida de amnistia. Trata-se de Eugène Diomi Ndongala, presidente do partido da oposição Democracia Cristã (DC), e de Jean-Claude Muyambo, presidente do partido da Solidariedade Congolesa para a Democracia e Desenvolvimento (SCODE).
Ele anunciou também a reabertura das cadeias de televisão CanalKin-Télévision (CKTV), próxima do opositor Jean-Pierre Bemba e Canal Futur /CF), próximo do opositor Vital Kamerhe.
Porém, a Mobilização das Forças Políticas e Sociais Favoráveis à Mudança, uma plataforma presidida pelo mais velho opositor da RDC, Etienne Tshisekedi, indicou que o Governo desrespeitou questões prévias como a libertação de todos os prisioneiros e a abertura de todas as cadeias do oposição.
Para a oposição, o facilitador Edem Kodjo precipitou-se ao lançar, a 23 de agosto de 2016, os trabalhos do Comité Preparatório para o Diálogo. “Não podemos dialogar numa altura em que vários opositores estão na prisão, tal como Jean-Claude Muyamdo, e diversos órgãos de comunicação da oposição em Katanga continuam encerrados”, declarou o opositor Moïse Katumbi Tshapwe.
-0- PANA KON/BEH/FK/IZ 26ago2016