PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE considera possível acordo sobre clima em Durban
Durban, África do Sul (PANA) – Com a conferência da ONU sobre o clima que decorre em Durban, na África do Sul, no seu último dia, sexta-feira, a comissária europeia para Ação pelo Clima, Connie Hedegaard, declarou que o sucesso ou fracasso desta reunião depende de alguns grandes países que, segundo ela, não assumiram ainda nenhum compromisso.
A UE reclama por um mandato para negociar um novo acordo juridicamente vinculativo em 2015 que compreenda todas as grandes economias, para que ela aceite, em troca, um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto, que cobre a redução das emissões de gás com efeito de estufa.
O Protocolo de Quioto, que é um dos pontos de impasse nas duas semanas de negociações na cimeira sobre o clima em Durban, não cobre as grandes economias como a China, que é um dos maiores emissores, e os Estados Unidos, que não ratificaram o documento.
Certos países envolvidos nas negociações de Durban estão cada vez mais preocupados pelo facto de que o encontro devia conduzir a um acordo com a aderência dos maiores emissores que não fazem parte do Protocolo de Quioto, que expira em 2012, pois, segundo eles, é inútil chegar a um acordo global que só engaja 26 porcento das emissões mundiais.
O Canada, o Japão e a Rússia já indicaram que não vão aceitar comprometer-se com um segundo período em relação ao Protocolo de Quioto.
Mas, segundo Hedegaard, há um apoio crescente no local em Durban para um novo compromisso. A África do Sul e o Brasil anunciaram estarem a favor dum acordo juridicamente vinculativo ápos 2020.
-0- PANA MM/SEG/AKA/DIM/DD 09 dezembro 2011
A UE reclama por um mandato para negociar um novo acordo juridicamente vinculativo em 2015 que compreenda todas as grandes economias, para que ela aceite, em troca, um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto, que cobre a redução das emissões de gás com efeito de estufa.
O Protocolo de Quioto, que é um dos pontos de impasse nas duas semanas de negociações na cimeira sobre o clima em Durban, não cobre as grandes economias como a China, que é um dos maiores emissores, e os Estados Unidos, que não ratificaram o documento.
Certos países envolvidos nas negociações de Durban estão cada vez mais preocupados pelo facto de que o encontro devia conduzir a um acordo com a aderência dos maiores emissores que não fazem parte do Protocolo de Quioto, que expira em 2012, pois, segundo eles, é inútil chegar a um acordo global que só engaja 26 porcento das emissões mundiais.
O Canada, o Japão e a Rússia já indicaram que não vão aceitar comprometer-se com um segundo período em relação ao Protocolo de Quioto.
Mas, segundo Hedegaard, há um apoio crescente no local em Durban para um novo compromisso. A África do Sul e o Brasil anunciaram estarem a favor dum acordo juridicamente vinculativo ápos 2020.
-0- PANA MM/SEG/AKA/DIM/DD 09 dezembro 2011