PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE considera Cabo Verde como parceiro estratégico no combate ao crime organizado
Praia, Cabo Verde (PANA) – A União Europeia (UE) considera Cabo Verde como um parceiro estratégico e fundamental no combate ao narcotráfico, crime organizado e tráfico de drogas na região do Atlântico onde o país se situa, declarou segunda-feira na cidade da Praia o seu representante, José Manuel Pinto Teixeira.
O diplomata de nacionalidade portuguesa fez esta declaração à imprensa depois de ter presidido à cerimónia de abertura dum seminário sob o lema “Cooperação policial na luta contra o narcotráfico da rota africana: o controlo marítimo e aéreo” iniciado a 26 do corrente devendo durar quatro dias.
Cabo Verde foi escolhido para acolher este evento como forma de reconhecimento pelo trabalho meritório que tem feito e pela colaboração e cooperação que mantêm com os seus parceiros na luta contra este flagelo, acrescentou.
Pinto Teixeira realçou que a posição estratégica e a localização do arquipélago cabo-verdiano no Atlântico médio, torna-o num parceiro fundamental e estratégico em todo processo.
“Umas das maiores preocupações nossas é o fato de Cabo Verde ficar situado numa região de trânsito marítimo extremamente grande e com falta de meios sobretudo aéreos”, lamentou o representante da UE em Cabo Verde.
Para combaterem esse mal, prosseguiu, as duas partes têm apostado em programas de cooperação bilaterais existentes entre a UE e os países da região.
O diplomata lembrou que um dos pilares da parceria especial entre Cabo Verde e a UE está relacionado com a segurança e estabilidade, e que foi desenvolvido um plano de ação que visa o reforço das capacidades neste setor.
Pinto Teixeira admitiu que, apesar de Cabo Verde ter seus próprios meios, eles não são suficientes para cobrirem todo o território e combaterem o narcotráfico.
É por isso que os Estados membros da UE, nomeadamente Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Holanda e Itália, têm participado constantemente em ações nos territórios sob a jurisdição cabo-verdiana, em colaboração com as suas autoridades.
No seu entender, a falta de efetivos e de meios é um problema que afeta não só Cabo Verde como também outros países da região e da Europa.
Porém, continuou, para ultrapassarem esses constrangimentos, a UE e os Estados membros mais ativos nesta região têm reforçado o seu apoio a fim de que as capacidades nas áreas da segurança sejam desenvolvidas de uma forma mais coordenada e coerente.
O seminário reúne representantes policiais da América Latina, das Caraíbas, da África Ocidental e da Europa com o objetivo de reforçar a cooperação entre instituições e trocas de informações e experiências, no quadro do combate ao tráfico de drogas e outras formas de criminalidade.
O fórum foi organizado pela União Europeia, em cooperação com outras estrututas similares, no âmbito do Programa Rota da Cocaína, tais como SEACOP (Programa de Cooperação dos Portos Marítimos e AIRCOP (Programa de Comunicação Aeroportuaria) lançados em 2009 pelas Nações Unidas.
O Programa Rota da Cocaína é financiado com 50 milhões de euros e cobre cerca de 38 países da América Latina, das Caraíbas e da África Ocidental.
-0- PANA CS/DD 28out2015
O diplomata de nacionalidade portuguesa fez esta declaração à imprensa depois de ter presidido à cerimónia de abertura dum seminário sob o lema “Cooperação policial na luta contra o narcotráfico da rota africana: o controlo marítimo e aéreo” iniciado a 26 do corrente devendo durar quatro dias.
Cabo Verde foi escolhido para acolher este evento como forma de reconhecimento pelo trabalho meritório que tem feito e pela colaboração e cooperação que mantêm com os seus parceiros na luta contra este flagelo, acrescentou.
Pinto Teixeira realçou que a posição estratégica e a localização do arquipélago cabo-verdiano no Atlântico médio, torna-o num parceiro fundamental e estratégico em todo processo.
“Umas das maiores preocupações nossas é o fato de Cabo Verde ficar situado numa região de trânsito marítimo extremamente grande e com falta de meios sobretudo aéreos”, lamentou o representante da UE em Cabo Verde.
Para combaterem esse mal, prosseguiu, as duas partes têm apostado em programas de cooperação bilaterais existentes entre a UE e os países da região.
O diplomata lembrou que um dos pilares da parceria especial entre Cabo Verde e a UE está relacionado com a segurança e estabilidade, e que foi desenvolvido um plano de ação que visa o reforço das capacidades neste setor.
Pinto Teixeira admitiu que, apesar de Cabo Verde ter seus próprios meios, eles não são suficientes para cobrirem todo o território e combaterem o narcotráfico.
É por isso que os Estados membros da UE, nomeadamente Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Holanda e Itália, têm participado constantemente em ações nos territórios sob a jurisdição cabo-verdiana, em colaboração com as suas autoridades.
No seu entender, a falta de efetivos e de meios é um problema que afeta não só Cabo Verde como também outros países da região e da Europa.
Porém, continuou, para ultrapassarem esses constrangimentos, a UE e os Estados membros mais ativos nesta região têm reforçado o seu apoio a fim de que as capacidades nas áreas da segurança sejam desenvolvidas de uma forma mais coordenada e coerente.
O seminário reúne representantes policiais da América Latina, das Caraíbas, da África Ocidental e da Europa com o objetivo de reforçar a cooperação entre instituições e trocas de informações e experiências, no quadro do combate ao tráfico de drogas e outras formas de criminalidade.
O fórum foi organizado pela União Europeia, em cooperação com outras estrututas similares, no âmbito do Programa Rota da Cocaína, tais como SEACOP (Programa de Cooperação dos Portos Marítimos e AIRCOP (Programa de Comunicação Aeroportuaria) lançados em 2009 pelas Nações Unidas.
O Programa Rota da Cocaína é financiado com 50 milhões de euros e cobre cerca de 38 países da América Latina, das Caraíbas e da África Ocidental.
-0- PANA CS/DD 28out2015