UE condena detenção de prisioneiros políticos na Eritreia

Bruxelas- Bélgica (PANA) -- A União Europeia (UE) instou o Governo da Eritreia a libertar incondicinalmente todos os prisioneiros políticos, dos quais vários estão detidos há oito anos.
Num comunicado publicado terça-feira em Bruxelas, a UE denuncia, nomeadamente, a detenção de 11 deputados eritreus, presos a 18 de Setembro de 2001, e de cerca de 10 jornalistas independentes aprisionados desde a 23 de Setembro de 2001.
A UE condena a detenção dessas pessoas "sem julgamento", apesar dos inúmeros apelos lançados pela comunidade internacional bem como pelas Organizações não Governamentais de defesa dos direitos humanos.
O comunicado sublinha não ter sido feita nenhuma acusação contra os detidos cuja sorte continua incerta e as suas famílias bem como os seus advogados sem notícias.
Estes actos, prossegue a União Europeia, constituem uma violação grave das obrigações previstas no Pacto Internacional da ONU relativo aos direitos civis e políticos, que a Eritreia ratificou, estipulando a interdição da detenção arbitrária e sublinhando o direito de qualquer pessoa privada de liberdade a ser tratada com humanidade.