PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE concede 800 mil euros para resiliência de refugiados malianos na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – A União Europeia (UE), pelo intermédio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), concedeu uma ajuda humanitária de 800 mil euros para a resiliência e proteção dos filhos dos refugiados malianos no campo de M´Bera (mil e 400 quilómetros, a sul/leste de Nouakchott e comunidades anfitriãs, anunciou quarta-feira, a representação da Agência Onusina em Nouakchott.
Esta soma é concedida pela comissão europeia para a ajuda humanitária e para a proteção civil, devendo servir para “o reforço da resiliência e para a redução dos riscos incorridos no quadro da proteção das crianças do campo de refugiados malianos de M´bera e das comunidades anfitriãs”.
Neste campo e nos arredores, « crianças, e particularmente meninas, são vulneráveis, devido a riscos como o trabalho infantil, casamentos precoces e outras forças de violências como mutilações genitais femininas (MGF).
Assim, 21,2 porcento das crianças de cinco a 17 anos de idade são contratados para trabalharem, o que significa que não são escolarizados. 67,1 porcento das meninas do zero ano sofreram formas de mutilação genital feminina (MGF) e mais duma menina em cada três é casada antes dos 18 anos de idade”.
Uma constatação que exige um reforço dos serviços de proteção e de educação e uma campanha de sensibilização das populações a esta matéria.
Estes recursos servirão para instaurar « atividades que garantam a continuidade duma educação formal de qualidade nas duas comunidades, nos refugiados e anfitriões, para as crianças dos seis a 17 anos de idade, com enfoque para a educação das meninas.
« A educação informal será igualmente dada aos jovens escolarizados de 12 a 17 anos, com o objetivo de desenvolver a sua autonomia e reduzir os riscos a qua a sua vulnerabilidade os expõe », indica-se.
Entre estes perigos, a declaração do UNICEF cita os riscos de transformação em criança soldado por grupos armados que operam no norte-Mali.
-0-PANA SAS/BEH/SOC/MAR/DD 23junho2016
Esta soma é concedida pela comissão europeia para a ajuda humanitária e para a proteção civil, devendo servir para “o reforço da resiliência e para a redução dos riscos incorridos no quadro da proteção das crianças do campo de refugiados malianos de M´bera e das comunidades anfitriãs”.
Neste campo e nos arredores, « crianças, e particularmente meninas, são vulneráveis, devido a riscos como o trabalho infantil, casamentos precoces e outras forças de violências como mutilações genitais femininas (MGF).
Assim, 21,2 porcento das crianças de cinco a 17 anos de idade são contratados para trabalharem, o que significa que não são escolarizados. 67,1 porcento das meninas do zero ano sofreram formas de mutilação genital feminina (MGF) e mais duma menina em cada três é casada antes dos 18 anos de idade”.
Uma constatação que exige um reforço dos serviços de proteção e de educação e uma campanha de sensibilização das populações a esta matéria.
Estes recursos servirão para instaurar « atividades que garantam a continuidade duma educação formal de qualidade nas duas comunidades, nos refugiados e anfitriões, para as crianças dos seis a 17 anos de idade, com enfoque para a educação das meninas.
« A educação informal será igualmente dada aos jovens escolarizados de 12 a 17 anos, com o objetivo de desenvolver a sua autonomia e reduzir os riscos a qua a sua vulnerabilidade os expõe », indica-se.
Entre estes perigos, a declaração do UNICEF cita os riscos de transformação em criança soldado por grupos armados que operam no norte-Mali.
-0-PANA SAS/BEH/SOC/MAR/DD 23junho2016