PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE busca solução para chegada contínua de migrantes da Líbia
Bruxelas, Bélgica (PANA) – Os chefes de Estado e de Governo de União Europeia (UE) estão reunidos desde quinta-feira última em Bruxelas para solucionar a chegada contínua à Europa de fluxos migratórios provenientes da Líbia.
Outras questões, das quais o Brexit (saída da Grã-Bretanha da UE) e a guerra comercial com os Estados Unidos, foram eclipsadas devido, a priori, à recusa da Itália e de Malta de deixarem atracar o navio de salvamento Aquarius a bordo do qual estavam embarcados 630 migrantes ilegais salvos do naufrágio ao largo das costas líbias.
Estes migrantes, dos quais 113 menores não acompanhados, mulheres grávidas e bebés, foram autorizados a desembarcar no porto espanhola de Valência, após a luz verde dada pela Espanha.
Desde então, outros barcos de socorro, dos quais o navio alemão Lifeline, continuam a vaguear no Mar Mediterrâneo em busca de emigrantes em perigo.
Mas, na véspera da Cimeira, oito países europeus anunciaram o seu acordo para acolher os 230 naufragados que se encontram a bordo do Aquarius.
O anúncio desta decisão poderá diminuir a tensão prevalecente no seio da UE, onde países do Grupo de Visegrad (Polónia, Hungria, República Checa e Eslovénia), a que se juntaram os Estados bálticos, designadamente a Letónia, a Estónia, a Lituânia, que se recusam categoricamente a acolher migrantes africanos.
A Itália, onde estão bloqueados, desde 2013, 700 mil migrantes, juntou-se ao Grupo de Visegrad, enquanto não houver um acordo europeu global sobre a relocalização destes indivíduos.
Segundo os Regulamentos de Dublin, o estatuto de refugiado deve ser examinado no primeiro país europeu aonde este último chegou pela primeira vez.
Na Alemanha, o ministro do Interior, Horst Seehofer, ameaça retirar-se da coligação governamental liderada pela chanceler Angela Merkel, se não houver uma solução europeia antes do final de junho corrente.
Neste caso, a UE vai acabar paralisada porque Angela Merkel está favorável ao acolhimento de migrantes.
Em 2015, a Alemanha acolheu um milhão 500 mil refugiados que fugiam da Síria e do Iraque.
Vários líderes europeus exprimiram a sua preocupação por uma eventual crise política maior na África do Norte, precisamente na Argélia, na Tunísia ou em Marrocos.
Se acontecer, haverá novas chegadas em massa de migrantes que fogem destes países, daí a urgência de se encontrar uma solução para a crise atual de migrantes provenientes da Líbia, consideram estes líderes.
-0- PANA AK/JSG/FK/DD 28junho2018
Outras questões, das quais o Brexit (saída da Grã-Bretanha da UE) e a guerra comercial com os Estados Unidos, foram eclipsadas devido, a priori, à recusa da Itália e de Malta de deixarem atracar o navio de salvamento Aquarius a bordo do qual estavam embarcados 630 migrantes ilegais salvos do naufrágio ao largo das costas líbias.
Estes migrantes, dos quais 113 menores não acompanhados, mulheres grávidas e bebés, foram autorizados a desembarcar no porto espanhola de Valência, após a luz verde dada pela Espanha.
Desde então, outros barcos de socorro, dos quais o navio alemão Lifeline, continuam a vaguear no Mar Mediterrâneo em busca de emigrantes em perigo.
Mas, na véspera da Cimeira, oito países europeus anunciaram o seu acordo para acolher os 230 naufragados que se encontram a bordo do Aquarius.
O anúncio desta decisão poderá diminuir a tensão prevalecente no seio da UE, onde países do Grupo de Visegrad (Polónia, Hungria, República Checa e Eslovénia), a que se juntaram os Estados bálticos, designadamente a Letónia, a Estónia, a Lituânia, que se recusam categoricamente a acolher migrantes africanos.
A Itália, onde estão bloqueados, desde 2013, 700 mil migrantes, juntou-se ao Grupo de Visegrad, enquanto não houver um acordo europeu global sobre a relocalização destes indivíduos.
Segundo os Regulamentos de Dublin, o estatuto de refugiado deve ser examinado no primeiro país europeu aonde este último chegou pela primeira vez.
Na Alemanha, o ministro do Interior, Horst Seehofer, ameaça retirar-se da coligação governamental liderada pela chanceler Angela Merkel, se não houver uma solução europeia antes do final de junho corrente.
Neste caso, a UE vai acabar paralisada porque Angela Merkel está favorável ao acolhimento de migrantes.
Em 2015, a Alemanha acolheu um milhão 500 mil refugiados que fugiam da Síria e do Iraque.
Vários líderes europeus exprimiram a sua preocupação por uma eventual crise política maior na África do Norte, precisamente na Argélia, na Tunísia ou em Marrocos.
Se acontecer, haverá novas chegadas em massa de migrantes que fogem destes países, daí a urgência de se encontrar uma solução para a crise atual de migrantes provenientes da Líbia, consideram estes líderes.
-0- PANA AK/JSG/FK/DD 28junho2018