PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE atribui 12 milhões de euros a Cabo Verde para fazer face a alterações climáticas
Praia, Cabo Verde (PANA) - A União Europeia (UE) atribuíra a Cabo Verde 12 milhões de euros para a resposta de emergência aos estragos causados pelas chuvas de setembro último na ilha cabo-verdiana de Santo Antão e o combate às alterações climáticas, apurou a PANA, quinta-feira, na cidade da Praia, de fonte segura.
Este financiamento, concedido no âmbito dos dois acordos assinados na capital cabo-verdiana pelo diretor-geral da Cooperação Internacional e Desenvolvimento da UE, Stefano Manservisi, e pelo ministro das Finanças cabo-verdiano, Olavo Correia, vem juntar-se aos 50 milhões do acordo de ajuda orçamental da UE assinado em outubro em Bruxelas, na Bélgica.
O primeiro dos acordos, assinados quinta-feira, na cidade da Praia estipula que a UE vai financiar com sete milhões de euros um programa do Governo destinado a dar uma resposta de emergência aos estragos causados pelas chuvas de setembro em Santo Antão e que levaram o Governo de Cabo Verde a declarar o Estado de calamidade pública naquela ilha.
O referido projeto aprovado em reunião ordinária do Conselho de Ministros prevê a mobilização de mais 70 milhões de euros para fazer face «aos estragos nas estradas nacionais e municipais, nos sistemas de abastecimento de água e de energia, no arrastadouro de botes, infraestruturas agrícolas e habitações de particulares».
O valor que acaba de ser atrabuído pela UE consta já do Orçamento do Estado para 2017 e destina-se à reconstrução e reparação de estradas destruídas pelas cheias e pelos desabamentos de terras, que afetaram principalmente a parte norte da ilha, bem como ao apoio aos agricultores que perderam as suas formas de rendimento.
As obras deverão arrancar em janeiro e decorrer ao longo de todo o ano de 2017.
A UE irá financiar ainda com cinco milhões de euros um projeto no domínio ambiental com vista a aumentar a resistência aos riscos das alterações climáticas, que incidirá sobre a gestão florestal e a reflorestação do país e será implementado ao longo de quatro anos.
O diretor-geral da Cooperação Internacional e Desenvolvimento da UE, Stefano Manservisi, adiantou que a disponibilização deste financiamento a Cabo Verde é uma "intervenção rápida para ajudar o governo e as populações à recuperarem deste choque".
Stefano Manservisi considera que o que se passou no Fogo, aquando da eurupção vulcânica em finais de dezembro de 2014, ou em Santo Antão, “são efeitos de clima extremos e é preciso estar preparado para remediar, mas também ter um plano, métodos e conhecimento para enfrentar os efeitos de algo que, infelizmente, vai ser permanente".
Neste sentido, ele defendeu a necessidade de intervir em áreas como as técnicas de construção, de informação e de previsão e a organização das populações e prometeu, no âmbito da parceria especial da UE com Cabo Verde, trabalhar com o governo cabo-verdiano na disponibilização de meios financeiros para o efeito.
Para o ministro cabo-verdiano das Finanças, trata-se de um valor importante para o orçamento e que vai permitir ao governo acorrer à situação em Santo Antão e intervir em relação às mudanças climáticas.
“Mais do que o valor, está em causa uma relação de parceria forte entre Cabo Verde e a União Europeia", sublinhou o governante, lembrando que Cabo Verde e a UE assinalam em 2017 uma dezena de parceria estratégica, considerando que há ainda espaço para crescer.
-0- PANA CS/DD 09dez2016
Este financiamento, concedido no âmbito dos dois acordos assinados na capital cabo-verdiana pelo diretor-geral da Cooperação Internacional e Desenvolvimento da UE, Stefano Manservisi, e pelo ministro das Finanças cabo-verdiano, Olavo Correia, vem juntar-se aos 50 milhões do acordo de ajuda orçamental da UE assinado em outubro em Bruxelas, na Bélgica.
O primeiro dos acordos, assinados quinta-feira, na cidade da Praia estipula que a UE vai financiar com sete milhões de euros um programa do Governo destinado a dar uma resposta de emergência aos estragos causados pelas chuvas de setembro em Santo Antão e que levaram o Governo de Cabo Verde a declarar o Estado de calamidade pública naquela ilha.
O referido projeto aprovado em reunião ordinária do Conselho de Ministros prevê a mobilização de mais 70 milhões de euros para fazer face «aos estragos nas estradas nacionais e municipais, nos sistemas de abastecimento de água e de energia, no arrastadouro de botes, infraestruturas agrícolas e habitações de particulares».
O valor que acaba de ser atrabuído pela UE consta já do Orçamento do Estado para 2017 e destina-se à reconstrução e reparação de estradas destruídas pelas cheias e pelos desabamentos de terras, que afetaram principalmente a parte norte da ilha, bem como ao apoio aos agricultores que perderam as suas formas de rendimento.
As obras deverão arrancar em janeiro e decorrer ao longo de todo o ano de 2017.
A UE irá financiar ainda com cinco milhões de euros um projeto no domínio ambiental com vista a aumentar a resistência aos riscos das alterações climáticas, que incidirá sobre a gestão florestal e a reflorestação do país e será implementado ao longo de quatro anos.
O diretor-geral da Cooperação Internacional e Desenvolvimento da UE, Stefano Manservisi, adiantou que a disponibilização deste financiamento a Cabo Verde é uma "intervenção rápida para ajudar o governo e as populações à recuperarem deste choque".
Stefano Manservisi considera que o que se passou no Fogo, aquando da eurupção vulcânica em finais de dezembro de 2014, ou em Santo Antão, “são efeitos de clima extremos e é preciso estar preparado para remediar, mas também ter um plano, métodos e conhecimento para enfrentar os efeitos de algo que, infelizmente, vai ser permanente".
Neste sentido, ele defendeu a necessidade de intervir em áreas como as técnicas de construção, de informação e de previsão e a organização das populações e prometeu, no âmbito da parceria especial da UE com Cabo Verde, trabalhar com o governo cabo-verdiano na disponibilização de meios financeiros para o efeito.
Para o ministro cabo-verdiano das Finanças, trata-se de um valor importante para o orçamento e que vai permitir ao governo acorrer à situação em Santo Antão e intervir em relação às mudanças climáticas.
“Mais do que o valor, está em causa uma relação de parceria forte entre Cabo Verde e a União Europeia", sublinhou o governante, lembrando que Cabo Verde e a UE assinalam em 2017 uma dezena de parceria estratégica, considerando que há ainda espaço para crescer.
-0- PANA CS/DD 09dez2016