PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE atesta qualidade de produtos de pesca em Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Um grupo de inspetores da União Europeia (UE) atestou a qualidade dos produtos de pesca em Cabo Verde, após uma auditoria no arquipélago entre 15 e 23 deste mês, afastando o espetro de um eventual embargo da exportação para o mercado europeu, apurou a PANA terça-feira, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Um comunicado do Ministério do Ambiente, Desenvolvimento Rural e Recursos Marinhos, indica que os inspetores concluíram também que autoridades cabo-verdianas cumpriram praticamente a totalidade das recomendações emitidas na auditoria de 2009.
Este desempenho levou a "uma grande mudança" desde então, sobretudo no que diz respeito ao controlo oficial dos produtos da pesca, refere a nota.
A missão concluiu ainda que, entre outros aspetos, houve "progressos significativos na sistematização de procedimentos ligados às orientações da UE, e na melhoria do suporte laboratorial, com a introdução de um mecanismo quadripartido de avaliação laboratorial da qualidade dos produtos da pesca".
Este mecanismo congrega instituições laboratorias como o Laboratório Oficial dos Produtos da Pesca (LOPP), a ANFACO (Espanha), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica de Portugal (ASAE) e a Inlab.
A auditoria da UE elogiou também as melhorias no recrutamento de novos inspetores e na introdução de uma nova filosofia na Direção Geral das Pescas (DGP) do arquipélago na abordagem à qualidade dos produtos da pesca.
"Trata-se de uma estrondosa vitória para Cabo Verde, que afasta assim qualquer espetro de embargo aos produtos da pesca e demonstra o profundo comprometimento com a melhoria da qualidade dos produtos alimentares em Cabo Verde, de que são exemplos os produtos da pesca", refere o comunicado.
Por outro lado, o documento sublinha que os resultados da auditoria surgem numa altura em que a DGP prepara igualmente a abertura do Departamento de Controlo da Qualidade dos Produtos da Pesca do Cais de Pesca da Praia.
Esta iniciativa visa elevar o nível de controlo da qualidade dos produtos da pesca comercializados a nível interno "ao que se verifica para os produtos destinados à exportação".
Em Fevereiro de 2000, a UE impôs um embargo ao pescado procedente de Cabo Verde por causa de "deficientes" condições de higiene constatadas no tratamento dos produtos.
O embargo, que só viria a ser levantado em Outubro de 2003, causou, na altura, um prejuízo enorme para Cabo Verde já que a quota de exportação para o mercado da UE rendia ao arquipélago, em média, cerca de 1,8 milhão de euros por ano.
O levantamento da proibição só foi decidido após uma inspeção da UE ter constatado o trabalho desenvolvido pelos operadores do setor para que fossem criadas as condições que permitiram a entrada de Cabo Verde na lista de países exportadores do pescado com destino aos mercados dos 27 Estados europeus.
Um comunicado do Ministério do Ambiente, Desenvolvimento Rural e Recursos Marinhos, indica que os inspetores concluíram também que autoridades cabo-verdianas cumpriram praticamente a totalidade das recomendações emitidas na auditoria de 2009.
Este desempenho levou a "uma grande mudança" desde então, sobretudo no que diz respeito ao controlo oficial dos produtos da pesca, refere a nota.
A missão concluiu ainda que, entre outros aspetos, houve "progressos significativos na sistematização de procedimentos ligados às orientações da UE, e na melhoria do suporte laboratorial, com a introdução de um mecanismo quadripartido de avaliação laboratorial da qualidade dos produtos da pesca".
Este mecanismo congrega instituições laboratorias como o Laboratório Oficial dos Produtos da Pesca (LOPP), a ANFACO (Espanha), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica de Portugal (ASAE) e a Inlab.
A auditoria da UE elogiou também as melhorias no recrutamento de novos inspetores e na introdução de uma nova filosofia na Direção Geral das Pescas (DGP) do arquipélago na abordagem à qualidade dos produtos da pesca.
"Trata-se de uma estrondosa vitória para Cabo Verde, que afasta assim qualquer espetro de embargo aos produtos da pesca e demonstra o profundo comprometimento com a melhoria da qualidade dos produtos alimentares em Cabo Verde, de que são exemplos os produtos da pesca", refere o comunicado.
Por outro lado, o documento sublinha que os resultados da auditoria surgem numa altura em que a DGP prepara igualmente a abertura do Departamento de Controlo da Qualidade dos Produtos da Pesca do Cais de Pesca da Praia.
Esta iniciativa visa elevar o nível de controlo da qualidade dos produtos da pesca comercializados a nível interno "ao que se verifica para os produtos destinados à exportação".
Em Fevereiro de 2000, a UE impôs um embargo ao pescado procedente de Cabo Verde por causa de "deficientes" condições de higiene constatadas no tratamento dos produtos.
O embargo, que só viria a ser levantado em Outubro de 2003, causou, na altura, um prejuízo enorme para Cabo Verde já que a quota de exportação para o mercado da UE rendia ao arquipélago, em média, cerca de 1,8 milhão de euros por ano.
O levantamento da proibição só foi decidido após uma inspeção da UE ter constatado o trabalho desenvolvido pelos operadores do setor para que fossem criadas as condições que permitiram a entrada de Cabo Verde na lista de países exportadores do pescado com destino aos mercados dos 27 Estados europeus.