PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE apela à cessação de violências no Senegal
Dakar, Senegal (PANA) – A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE/UE) desdobrada no Senegal para a eleição presidencial de 26 de fevereiro apelou à cessação das violências em curso no país há várias semanas, segundo um comunicado divulgado terça-feira em Dakar.
A MOE/UE lançou este apelo "na sequência dos incidentes que fizeram seis mortos no país durante manifestações desde 27 de janeiro", data da validação da candidatura do Presidente cessante, Abdoulaye Wade, para um terceiro mandanto, e lamentou "o recurso à violência, tanto pelas forças de ordem como pelos manifestantes".
Exortando ao "respeito do caráter pacífico que deverá revestir todo debate político democrático para permitir aos eleitores e às eleitoras senegaleses exercerem o seu direito de voto com serenidade a 26 de fevereiro próximo", a MOE/UE "manifestou a sua preocupação quanto à proibição das manifestações pelo Ministério do Interior".
O Senegal está assolado por manifestações violentas desde a validação, pelo Conselho Constitucional, da candidatura do Presidente Wade, eleito em 2000 e reeleito em 2007, à eleição presidencial na qual concorrem 14 candidatos.
Estas manifestações convocadas pela oposição e pela sociedade civil para exigir a retirada da candidatura controversa do Presidente Wade a um terceiro mandato causaram a morte duma dezena de pessoas em diversas cidades do país.
A oposição e a sociedade civil, agrupadas no seio do Movimento de 23 de Junho (M23), consideram ilegal a candidatura do Presidente Wade por a Constituição limitar a dois os mandatos presidenciais.
-0- PANA SIL/JSG/CJB/TON 22fev2012
A MOE/UE lançou este apelo "na sequência dos incidentes que fizeram seis mortos no país durante manifestações desde 27 de janeiro", data da validação da candidatura do Presidente cessante, Abdoulaye Wade, para um terceiro mandanto, e lamentou "o recurso à violência, tanto pelas forças de ordem como pelos manifestantes".
Exortando ao "respeito do caráter pacífico que deverá revestir todo debate político democrático para permitir aos eleitores e às eleitoras senegaleses exercerem o seu direito de voto com serenidade a 26 de fevereiro próximo", a MOE/UE "manifestou a sua preocupação quanto à proibição das manifestações pelo Ministério do Interior".
O Senegal está assolado por manifestações violentas desde a validação, pelo Conselho Constitucional, da candidatura do Presidente Wade, eleito em 2000 e reeleito em 2007, à eleição presidencial na qual concorrem 14 candidatos.
Estas manifestações convocadas pela oposição e pela sociedade civil para exigir a retirada da candidatura controversa do Presidente Wade a um terceiro mandato causaram a morte duma dezena de pessoas em diversas cidades do país.
A oposição e a sociedade civil, agrupadas no seio do Movimento de 23 de Junho (M23), consideram ilegal a candidatura do Presidente Wade por a Constituição limitar a dois os mandatos presidenciais.
-0- PANA SIL/JSG/CJB/TON 22fev2012