PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE acha necessário solucionar regresso seguro de Tawergha à Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - A União Europeia (UE) sublinhou terça-feira a necessidade de fazer face à crise dos refugiados de Tawergha (sudeste de Tripoli) e encontrar uma solução após obstáculos na aplicação do acordo de reconciliação com Misrata (220 quilómetros, a leste de Tripoli) que impediram o regresso das famílias deslocadas às suas casas.
« Garantir o regresso com toda segurança da população de Tawergha é um elemento crucial do processo de reconciliação nacional na Líbia », declarou um porta-voz da UE num comunicado.
O porta-voz da UE reiterou o apoio da Europa aos esforços do Governo de Reconciliação Nacional líbio para garantir o direito dos Tawerghans de viverem em paz na sua pátria.
Várias dezenas de famílias da cidade de Tawergha continuam bloqueadas no caminho do regresso.
A Embaixada britânica em Tripoli exprimiu a sua « profunda consternação » para as famílias Tawegha que têm dificuldade em regressar à casa, após os esforços de reconciliação envidados no início de fevereiro de 2018, refere-se.
Num comunicado publicado na sua página Facebook, a Embaixada afirmou que «nós condenamos as ameaças proferidas contra a comunidade Tawergha que quer regressar à casa ».
A Embaixada britânica apelou a todas as partes líbias para « garantirem o direito aos Tawergha de regressarem voluntariamente às suas casas », sublinhando « a necessidade de se envidar mais esforços no domínio da reconciliação com vista a garantir o direito do regresso voluntário a todas as comunidades líbias deslocadas em condições seguras e humanas ».
Grupos armados da cidade de Misrata interceteram quinta-feira última famílias de Tawegha que voltavam das províncias do oeste, leste e sul do país, rumo à sua cidade de origem, sete anos depois de terem sido obrigadas a deixá-la.
Estes grupos armados acusam-nas de terem participado, ao lado das Brigadas de Kadafi, na repressão da revolução de 17 de fevereiro de 2011.
Este regresso realiza-se no quadro dum acordo de reconciliação assinado entre Misrata e Tawergha sob a égide da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia.
A revolução de 17 de fevereiro de 2011 culminou, seis meses mais tarde, no derrube do então líder líbio, Muamar Kadafi, após 42 anos de poder ditatorial.
-0- PANA BY/BEH/SC/FK/DD 8fev2018
« Garantir o regresso com toda segurança da população de Tawergha é um elemento crucial do processo de reconciliação nacional na Líbia », declarou um porta-voz da UE num comunicado.
O porta-voz da UE reiterou o apoio da Europa aos esforços do Governo de Reconciliação Nacional líbio para garantir o direito dos Tawerghans de viverem em paz na sua pátria.
Várias dezenas de famílias da cidade de Tawergha continuam bloqueadas no caminho do regresso.
A Embaixada britânica em Tripoli exprimiu a sua « profunda consternação » para as famílias Tawegha que têm dificuldade em regressar à casa, após os esforços de reconciliação envidados no início de fevereiro de 2018, refere-se.
Num comunicado publicado na sua página Facebook, a Embaixada afirmou que «nós condenamos as ameaças proferidas contra a comunidade Tawergha que quer regressar à casa ».
A Embaixada britânica apelou a todas as partes líbias para « garantirem o direito aos Tawergha de regressarem voluntariamente às suas casas », sublinhando « a necessidade de se envidar mais esforços no domínio da reconciliação com vista a garantir o direito do regresso voluntário a todas as comunidades líbias deslocadas em condições seguras e humanas ».
Grupos armados da cidade de Misrata interceteram quinta-feira última famílias de Tawegha que voltavam das províncias do oeste, leste e sul do país, rumo à sua cidade de origem, sete anos depois de terem sido obrigadas a deixá-la.
Estes grupos armados acusam-nas de terem participado, ao lado das Brigadas de Kadafi, na repressão da revolução de 17 de fevereiro de 2011.
Este regresso realiza-se no quadro dum acordo de reconciliação assinado entre Misrata e Tawergha sob a égide da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia.
A revolução de 17 de fevereiro de 2011 culminou, seis meses mais tarde, no derrube do então líder líbio, Muamar Kadafi, após 42 anos de poder ditatorial.
-0- PANA BY/BEH/SC/FK/DD 8fev2018