PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE aborda segundo período de engajamento do Protocolo de Quioto
Cancun, México (PANA) – A União Europeia reafirmou quinta-feira a sua disposição para apoiar um segundo período de engajamento do Protocolo de Quioto .
Peter Wittoeck, da UE, declarou à imprensa na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas que decorre atualmente em Cancun, no México, que a UE iria apoiar o segundo período de engajamento do Protocolo de Quioto, que deve expirar em 2012.
« Estamos dispostos a encarar, como aprovado pelos nossos chefes de Estado e de Governo, um segundo período de engajamento do Protocolo de Quioto », declarou Wittoeck.
O Japão foi criticado em Cancun depois de ter anunciado que não iria apoiar o segundo período de engajamento deste protocolo.
Algumas organizações da sociedade civil estimam que a rejeição dos objetivos juridicamente difíceis fixados no quadro do Protocolo de Quioto, que responsabiliza os países e, através deles, as suas industrias, pelas suas emissões, motivou a decisão do Japão de não apoiar este segundo engajamento.
O Protocolo de Quioto fixa objetivos que obrigam 37 países industrializados e a comunidade europeia à redução das suas emissões de gás de efeito estufa.
Trata-se para eles de reduzir as suas emissões em cinco porcento em relação aos níveis de 1990 num período de cinco anos compreendido entre 2008 e 2012.
Wittoeck indicou que a UE fez esforços consideráveis para reduzir as suas emissões de gás de efeito estufa durante os últimos anos e conformou-se às resoluções tomadas no quadro do Protocolo de Quioto.
Ele sublinhou que vários países fizeram propostas para reduzir as suas emissões, mas que o desafio a enfrentar em Cancun era fazer destas propostas um ponto focal das negociações da ONU e que uma abordagem oficial era necessária para se poder discutir estas propostas bem como enfrentar o nível do conjunto de objetivos fixados.
« O que esperamos em Cancun é uma decisão que venha lançar o processo ou uma decisão que ratificará as propostas que foram feitas no quadro do processo oficial », indicou Wittoeck.
Além disso, o Fundo Mundial para a Natureza indicou que as conclusões de Cancun deviam explicitamente reconhecer as lacunas no quadro da redução das emissões a níveis seguros e a proteção das populações e do planeta dos impactos do clima.
O responsável do plano "Global Climate Initiative", Gordon Shepherd, declarou que os países deviam adotar oficialmente as promessas de redução das emissões feitas em Copenhaga (Dinamarca) em Dezembro passado e entender-se sobre a maneira de avaliar, verificar e relacionar-se nestas ações.
-0- PANA MM/SEG/FJG/JSG/MAR/IZ 03Dez2010
Peter Wittoeck, da UE, declarou à imprensa na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas que decorre atualmente em Cancun, no México, que a UE iria apoiar o segundo período de engajamento do Protocolo de Quioto, que deve expirar em 2012.
« Estamos dispostos a encarar, como aprovado pelos nossos chefes de Estado e de Governo, um segundo período de engajamento do Protocolo de Quioto », declarou Wittoeck.
O Japão foi criticado em Cancun depois de ter anunciado que não iria apoiar o segundo período de engajamento deste protocolo.
Algumas organizações da sociedade civil estimam que a rejeição dos objetivos juridicamente difíceis fixados no quadro do Protocolo de Quioto, que responsabiliza os países e, através deles, as suas industrias, pelas suas emissões, motivou a decisão do Japão de não apoiar este segundo engajamento.
O Protocolo de Quioto fixa objetivos que obrigam 37 países industrializados e a comunidade europeia à redução das suas emissões de gás de efeito estufa.
Trata-se para eles de reduzir as suas emissões em cinco porcento em relação aos níveis de 1990 num período de cinco anos compreendido entre 2008 e 2012.
Wittoeck indicou que a UE fez esforços consideráveis para reduzir as suas emissões de gás de efeito estufa durante os últimos anos e conformou-se às resoluções tomadas no quadro do Protocolo de Quioto.
Ele sublinhou que vários países fizeram propostas para reduzir as suas emissões, mas que o desafio a enfrentar em Cancun era fazer destas propostas um ponto focal das negociações da ONU e que uma abordagem oficial era necessária para se poder discutir estas propostas bem como enfrentar o nível do conjunto de objetivos fixados.
« O que esperamos em Cancun é uma decisão que venha lançar o processo ou uma decisão que ratificará as propostas que foram feitas no quadro do processo oficial », indicou Wittoeck.
Além disso, o Fundo Mundial para a Natureza indicou que as conclusões de Cancun deviam explicitamente reconhecer as lacunas no quadro da redução das emissões a níveis seguros e a proteção das populações e do planeta dos impactos do clima.
O responsável do plano "Global Climate Initiative", Gordon Shepherd, declarou que os países deviam adotar oficialmente as promessas de redução das emissões feitas em Copenhaga (Dinamarca) em Dezembro passado e entender-se sobre a maneira de avaliar, verificar e relacionar-se nestas ações.
-0- PANA MM/SEG/FJG/JSG/MAR/IZ 03Dez2010