PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA promete acelerar formação do Exército somalí
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A União Africana (UA) comprometeu-se a acelerar a criação duma força da Polícia e dum Exército para a Somália, depois de um ataque suicida ter morto 11 soldados burundeses e ferido 15 outros, domingo, neste país do Corno de África assolado por uma guerra civil há 17 anos.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, declarou segunda-feira que tudo seria feito para consolidar os esforços de paz na Somália, incluindo a criação rápida duma força de segurança nacional composta por Somalís.
"O presidente da Comissão reitera a determinação da UA de tudo fazer para manter e consolidar os progressos alcançados e ajudar os Somalís a atingir a paz e a estabilidade a que eles aspiram há já duas décadas", indica a UA num comunicado divulgado segunda-feira na sua sede em Addis Abeba, na Etiópia.
Insurrectos somalís atacaram um contingente de soldados burundeses domingo, em Mogadíscio, matando 11 deles e ferindo gravemente 15 outros.
Este ataque foi perpetrado numa altura em que o novo Governo somalí projectava regressar de Djibuti.
Os deputados somalís elegeram um novo Presidente da República, Sharif Sheikh Ahmed, que formou um novo Governo de união nacional para a Somália.
A UA está a pressionar para o desdobramento duma força internacional para estabilizar a Somália.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou este pedido em princípio mas ainda não procedeu à sua adopção.
O Conselho deve tomar uma decisão definitiva sobre a Somália, em Junho próximo, mas prometeu financiar as operações da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) que tem sofrido ataques intensos nestas últimas semanas.
Ping declarou que a UA ia intensificar as suas consultas com todos os seus parceiros para ver se foram tomadas medidas concretas contra os elementos extremistas que tentam anular os progressos feitos na Somália, por actos como os ataques contra a AMISOM.
Para ele, estes ataques comprometem a paz e a estabilidade na região.
"A UA vai igualmente continuar a colaborar estreitamente com o Governo somalí para o ajudar a instalar rapidamente forças de segurança somalís", acrescentou.
O Governo do Iémen prometeu ajudar na formação de 10 mil soldados na Somália, enquanto o Quénia assumiu o mesmo compromisso e o de ajudar a Somália a formar o pessoal aeroportuário, os agentes aduaneiros e dos serviços migratórios.
O presidente da Comissão da UA instou todos os parceiros da sua organização a nível da comunidade internacional a conceder todo o apoio necessário ao Governo somalí e às partes engajadas em restabelecer uma paz duradoura, a reconciliação e a segurança no país.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, declarou segunda-feira que tudo seria feito para consolidar os esforços de paz na Somália, incluindo a criação rápida duma força de segurança nacional composta por Somalís.
"O presidente da Comissão reitera a determinação da UA de tudo fazer para manter e consolidar os progressos alcançados e ajudar os Somalís a atingir a paz e a estabilidade a que eles aspiram há já duas décadas", indica a UA num comunicado divulgado segunda-feira na sua sede em Addis Abeba, na Etiópia.
Insurrectos somalís atacaram um contingente de soldados burundeses domingo, em Mogadíscio, matando 11 deles e ferindo gravemente 15 outros.
Este ataque foi perpetrado numa altura em que o novo Governo somalí projectava regressar de Djibuti.
Os deputados somalís elegeram um novo Presidente da República, Sharif Sheikh Ahmed, que formou um novo Governo de união nacional para a Somália.
A UA está a pressionar para o desdobramento duma força internacional para estabilizar a Somália.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou este pedido em princípio mas ainda não procedeu à sua adopção.
O Conselho deve tomar uma decisão definitiva sobre a Somália, em Junho próximo, mas prometeu financiar as operações da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) que tem sofrido ataques intensos nestas últimas semanas.
Ping declarou que a UA ia intensificar as suas consultas com todos os seus parceiros para ver se foram tomadas medidas concretas contra os elementos extremistas que tentam anular os progressos feitos na Somália, por actos como os ataques contra a AMISOM.
Para ele, estes ataques comprometem a paz e a estabilidade na região.
"A UA vai igualmente continuar a colaborar estreitamente com o Governo somalí para o ajudar a instalar rapidamente forças de segurança somalís", acrescentou.
O Governo do Iémen prometeu ajudar na formação de 10 mil soldados na Somália, enquanto o Quénia assumiu o mesmo compromisso e o de ajudar a Somália a formar o pessoal aeroportuário, os agentes aduaneiros e dos serviços migratórios.
O presidente da Comissão da UA instou todos os parceiros da sua organização a nível da comunidade internacional a conceder todo o apoio necessário ao Governo somalí e às partes engajadas em restabelecer uma paz duradoura, a reconciliação e a segurança no país.