PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA insta Sudão Sul a apaziguar tensão militar com Sudão
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A União Africana (UA) exortou o Sudão Sul a retirar-se dos campos de petróleo de Heglig para apaziguar a tensão com o seu vizinho Sudão, anunciou num comunicado a Comissão da organização pan-africana.
"A União Africana nota com preocupação a ocupação de Heglig pelas forças do Sudão Sul e apela para a sua retirada imediata e incondicional", declara a Comissão da UA no comunicado publicado quarta-feira em Addis Abeba, capital da Etiópia.
O Sudão e o Sul Sudão, que se separaram em julho, engajaram-se em violentos combates há vários meses, depois de o Sudão Sul parar a sua produção de petróleo para protestar contra o que considera como o roubo das suas exportações de petróleo bruto que transitam pelo oleoduto do Norte.
As duas partes não conseguiram acordar-se sobre as despesas que o Sudão Sul deverá pagar para exportar o seu petróleo bruto via Port Sudan, e apesar de vários meses de negociações um acordo aceitável não foi encontrado entre as duas partes.
Os responsáveis da UA consideram que as duas partes deverão respeitar os pormenores do pacto de não agressão assinado em Addis Abeba a 10 de fevereiro e que visava assegurar a paz.
O Governo sudanês acusou o Sudão Sul de ter atacado terça-feira a zona rica em petróleo.
"As Forças Armadas Sudanesas e tropas organizadas opuseram-se aos agressores no quadro de confrontos que decorreram no interior das fronteiras sudanesas", declarou o Ministério sudanês da Informação num comunicado divulgado em Cartum, a capital do Sudão.
-0 - PANA AO /SEG/LSA/AAS/MAR/TON 11abril2012
"A União Africana nota com preocupação a ocupação de Heglig pelas forças do Sudão Sul e apela para a sua retirada imediata e incondicional", declara a Comissão da UA no comunicado publicado quarta-feira em Addis Abeba, capital da Etiópia.
O Sudão e o Sul Sudão, que se separaram em julho, engajaram-se em violentos combates há vários meses, depois de o Sudão Sul parar a sua produção de petróleo para protestar contra o que considera como o roubo das suas exportações de petróleo bruto que transitam pelo oleoduto do Norte.
As duas partes não conseguiram acordar-se sobre as despesas que o Sudão Sul deverá pagar para exportar o seu petróleo bruto via Port Sudan, e apesar de vários meses de negociações um acordo aceitável não foi encontrado entre as duas partes.
Os responsáveis da UA consideram que as duas partes deverão respeitar os pormenores do pacto de não agressão assinado em Addis Abeba a 10 de fevereiro e que visava assegurar a paz.
O Governo sudanês acusou o Sudão Sul de ter atacado terça-feira a zona rica em petróleo.
"As Forças Armadas Sudanesas e tropas organizadas opuseram-se aos agressores no quadro de confrontos que decorreram no interior das fronteiras sudanesas", declarou o Ministério sudanês da Informação num comunicado divulgado em Cartum, a capital do Sudão.
-0 - PANA AO /SEG/LSA/AAS/MAR/TON 11abril2012