PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA exorta Quénia a respeitar direitos humanos na luta contra Al Shabaab
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (CPS) anunciou segunda-feira ter exortado o Quénia a respeitar os direitos humanos na sua luta contra terroristas armados de Al Shabaab.
O CSP revelou-o durante uma recente discussão sobre a espiral da guerra contra elementos extremistas no Corno de África.
O Quénia insistiu em que seja encerrado o Complexo para Refugiados de Dadaab, situado a cerca de 40 quilómetros com a Somália, alegando que o mesmo oferece aos extremistas de Al Shabaab uma cobertura fácil para levar a cabo ataques no solo queniano.
Também considera que esta infraestrutura constitui um risco grave para a segurança dos interesses nacionais.
A secretária particular do Ministério queniano do Interior, Monica Juma, deslocou-se a Addis Abeba para participar numa sessão de informações com os membros do CSP da UA ocorrida a 24 de agosto último, revelou o Conselho.
A embaixadora Juma informou a 537ª sessão do CPS sobre os esforços envidados pelo Quénia para combater Al Shabaab e o seu plano para deslocalizar o campo de refugiados de Dabaab que acolhe milhares de cidadãos somalís desalojados pelos combates que assolam o seu país desde 1991.
O CSP tomou nota da deslocalização projetada do campo de refugiados de Dabaab no quadro dos esforços globais do Governo queniano para prevenir ataques levados a cabo pelo grupo terrorista Al-Shabaab.
Lançou um apelo para novas consultas sobre o encerramento proposto do campo com todas as partes envolvidas a fim de contribuir para a busca de uma solução duradoura.
Estas soluções deveriam ter em conta a questão global da segurança nacional do Quénia e respeitar instrumentos internacionais e africanos pertinentes, indicaram os membros do Conselho, instando a Comissão da UA a depositar suas conclusões no início de outubro de 2015.
Reiterou as suas vivas preocupações devidas a ameaças crescentes do terrorismo e do extremismo violento e o seu impacto na paz e segurança no continente.
Exprimiu a condenação pela UA de todos os atos de terrorismo fossem quais fossem o seu autor, o local e a sua motivação.
O Quénia sofreu críticas de políticos locais, de militantes dos direitos humanos e das famílias das vítimas dos supostos atos de desaparecimento forçado cujo número continua a aumentar vertiginosamente.
O Presidente queniano, Uhuru Kenyatta, admitiu recentemente que a luta contra o terrorismo é "estranha e pouco habitual" para às forças de segurança quenianas mobilizadas para a levar a cabo.
"O Governo será categórico no tocante a questões ligadas ao terrorismo mas deve ocupar-se disto imediatamente, fazendo com que nenhuma violação dos direitos humanos seja cometida", declarou o Presidente Kenyatta durante a visita em agosto último ao Quénia do Presidente americano, Barack Obama.
O líder queniano reuniu-se segunda-feira com altos dirigentes de empresas em Mombasa, região costeira do país, onde casos de extremismo radical foram relatados e solicitou a sua colaboração para se pôr termo às ameaças de jovens radicais formados por Al Shabaab.
-0- PANA AO/VAO/ASA/TBM/SOC/MAR/DD 1set2015
O CSP revelou-o durante uma recente discussão sobre a espiral da guerra contra elementos extremistas no Corno de África.
O Quénia insistiu em que seja encerrado o Complexo para Refugiados de Dadaab, situado a cerca de 40 quilómetros com a Somália, alegando que o mesmo oferece aos extremistas de Al Shabaab uma cobertura fácil para levar a cabo ataques no solo queniano.
Também considera que esta infraestrutura constitui um risco grave para a segurança dos interesses nacionais.
A secretária particular do Ministério queniano do Interior, Monica Juma, deslocou-se a Addis Abeba para participar numa sessão de informações com os membros do CSP da UA ocorrida a 24 de agosto último, revelou o Conselho.
A embaixadora Juma informou a 537ª sessão do CPS sobre os esforços envidados pelo Quénia para combater Al Shabaab e o seu plano para deslocalizar o campo de refugiados de Dabaab que acolhe milhares de cidadãos somalís desalojados pelos combates que assolam o seu país desde 1991.
O CSP tomou nota da deslocalização projetada do campo de refugiados de Dabaab no quadro dos esforços globais do Governo queniano para prevenir ataques levados a cabo pelo grupo terrorista Al-Shabaab.
Lançou um apelo para novas consultas sobre o encerramento proposto do campo com todas as partes envolvidas a fim de contribuir para a busca de uma solução duradoura.
Estas soluções deveriam ter em conta a questão global da segurança nacional do Quénia e respeitar instrumentos internacionais e africanos pertinentes, indicaram os membros do Conselho, instando a Comissão da UA a depositar suas conclusões no início de outubro de 2015.
Reiterou as suas vivas preocupações devidas a ameaças crescentes do terrorismo e do extremismo violento e o seu impacto na paz e segurança no continente.
Exprimiu a condenação pela UA de todos os atos de terrorismo fossem quais fossem o seu autor, o local e a sua motivação.
O Quénia sofreu críticas de políticos locais, de militantes dos direitos humanos e das famílias das vítimas dos supostos atos de desaparecimento forçado cujo número continua a aumentar vertiginosamente.
O Presidente queniano, Uhuru Kenyatta, admitiu recentemente que a luta contra o terrorismo é "estranha e pouco habitual" para às forças de segurança quenianas mobilizadas para a levar a cabo.
"O Governo será categórico no tocante a questões ligadas ao terrorismo mas deve ocupar-se disto imediatamente, fazendo com que nenhuma violação dos direitos humanos seja cometida", declarou o Presidente Kenyatta durante a visita em agosto último ao Quénia do Presidente americano, Barack Obama.
O líder queniano reuniu-se segunda-feira com altos dirigentes de empresas em Mombasa, região costeira do país, onde casos de extremismo radical foram relatados e solicitou a sua colaboração para se pôr termo às ameaças de jovens radicais formados por Al Shabaab.
-0- PANA AO/VAO/ASA/TBM/SOC/MAR/DD 1set2015