Agência Panafricana de Notícias

UA e CEEAC instam Congoleses a respeitarem resultados eleitorais

Brazzaville- Congo (PANA) -- Os observadores da União Africana (UA) e da Comunidade dos Estados da África Central (CEEAC) convidaram segunda-feira à tarde em Brazzaville os diferentes candidatos às eleições presidenciais congolesas de domingo último a aceitarem os resultados e prosseguirem com o processo de consolidação da democracia no país.
Estimando "regular, livre e transparente" o escrutínio presidencial, os observadores da UA e da CEEAC afirmaram que todas as operações ligadas a esta eleição decorreram em conformidade com as disposições legais previstas nesta matéria, com serenidade, dignidade e transparência".
Embora tenham deplorado o clima de psicose que prevalecia na véspera do escrutínio e que ocasionou a deslocação duma parte da população, os mesmos felicitaram os Congoleses pela sua maturidade política e pela sua calma.
Porém, o Observatório Congolês dos Direitos Humanos (OCDH) afirmou que "estas eleições presidenciais, tendo em conta a muita fraca taxa de participação, as fraudes e as irregularidades constatadas, "não foram justas, nem transparentes e muito menos equitativas".
O Presidente cessante, Denis Sassou N'Guesso, tinha-se oposto a 12 candidatos dos quais seis apelaram para o boicote do escrutínio protestando contra as más condições de organização, denunciando o "engrossamento" do corpo eleitoral.