PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA e CEDEAO consideram presidenciais em Cabo Verde “livres e justas”
Praia, Cabo Verde (PANA) - Os observadores da União Africana (UA) e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) consideraram esta segunda-feira, na Praia, que a votação para as eleições presidenciais de domingo em Cabo Verde foi “livre, justa e transparente”, apurou a PANA na capital cabo-verdiana.
Contudo, as missões da UA e da CEDEAO denunciaram a ocorrência de casos de pressões sobre eleitores e de “compra de votos”, situações que, segundo eles, não puseram em causa a justeza dos resultados nas urnas.
Os observadores africanos realçaram ainda os atrasos na abertura das urnas, a fraca mobilização do eleitorado e incidentes e agressões, assim como tentativas de intimidação e de obstrução à votação de alguns eleitores, na cidade da Praia e e na ilha de São Vicente.
“Essas diferentes falhas requerem uma atenção particular para se tirar as lições que se impõem”, lê-se no relatório final da missão da CEDEAO, corroborado pelo da UA.
No documento, divulgado durante uma conferência de imprensa conjunta com a CEDEAO, a UA pede “maior rigor” no cumprimento da lei no período entre o encerramento da campanha e o dia da votação.
Os observadores africanos recomendaram também que a realização de eleições deve ser marcada “para datas mais favoráveis” para garantir uma maior disponibilidade dos eleitores.
A marcação destas eleições pelo Presidente cessante, Pedro Pires, para 07 de agosto tinha sido também alvo de contestação por parte dos candidatos que consideraram que esta data "não era a mais adequada", uma vez que coincidia com o período de férias e da campanha agrícola em Cabo Verde.
No entanto, as duas missões observadoras afirmam que as irregularidades verificadas "não põem em causa a essência da votação", considerando que as eleições foram “credíveis, livres, justas e transparentes”.
Os resultados finais provisórios das presidenciais cabo-verdianas de domingo ainda não são conhecidos, mas está já confirmada a necessidade de uma segunda volta, a 21 deste mês, entre Jorge Carlos Fonseca e Manuel Inocêncio Sousa.
O primeiro, tido como vencedor oficioso da primeira volta, é apoiado pelo Movimento para a Democracia (MpD, oposição), enquanto que o último é sustentado pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder).
A UA foi representada por 16 observadores e a CEDAO por 82, indica-se.
-0- PANA CS/DD 08agosto2011
Contudo, as missões da UA e da CEDEAO denunciaram a ocorrência de casos de pressões sobre eleitores e de “compra de votos”, situações que, segundo eles, não puseram em causa a justeza dos resultados nas urnas.
Os observadores africanos realçaram ainda os atrasos na abertura das urnas, a fraca mobilização do eleitorado e incidentes e agressões, assim como tentativas de intimidação e de obstrução à votação de alguns eleitores, na cidade da Praia e e na ilha de São Vicente.
“Essas diferentes falhas requerem uma atenção particular para se tirar as lições que se impõem”, lê-se no relatório final da missão da CEDEAO, corroborado pelo da UA.
No documento, divulgado durante uma conferência de imprensa conjunta com a CEDEAO, a UA pede “maior rigor” no cumprimento da lei no período entre o encerramento da campanha e o dia da votação.
Os observadores africanos recomendaram também que a realização de eleições deve ser marcada “para datas mais favoráveis” para garantir uma maior disponibilidade dos eleitores.
A marcação destas eleições pelo Presidente cessante, Pedro Pires, para 07 de agosto tinha sido também alvo de contestação por parte dos candidatos que consideraram que esta data "não era a mais adequada", uma vez que coincidia com o período de férias e da campanha agrícola em Cabo Verde.
No entanto, as duas missões observadoras afirmam que as irregularidades verificadas "não põem em causa a essência da votação", considerando que as eleições foram “credíveis, livres, justas e transparentes”.
Os resultados finais provisórios das presidenciais cabo-verdianas de domingo ainda não são conhecidos, mas está já confirmada a necessidade de uma segunda volta, a 21 deste mês, entre Jorge Carlos Fonseca e Manuel Inocêncio Sousa.
O primeiro, tido como vencedor oficioso da primeira volta, é apoiado pelo Movimento para a Democracia (MpD, oposição), enquanto que o último é sustentado pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder).
A UA foi representada por 16 observadores e a CEDAO por 82, indica-se.
-0- PANA CS/DD 08agosto2011