PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA e CEA preconizam estratégias audaciosas em África
Dar es Salaam- Tanzânia (PANA) -- A Comissão da União Africana (CUA) e a Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA) preconizam a adopção e aplicação de estratégias audaciosas de crescimento e criação de empregos em África.
Esta informação consta de um relatório elaborado conjuntamente pela CUA e CEA a fim de se implementar estas estratégias com o apoio de líderes políticos sérios para melhorar os progressos já realizados na manutenção dum crescimento forte e criador de empregos em África.
O documento sugere que os líderes políticos envidem um esforço regional coordenado para manterem o crescimento actual do continente e evitar falhas como as dos anos 80 e as do início dos anos 90.
Os desafios que devem enfrentar os países africanos após a recessão económica mundial são não apenas os de relançar, acelerar e manter o crescimento, mas igualmente os de redinamizar o emprego, lê-se no documento.
Trata-se de uma parte das soluções propostas num relatório redigido para a terceira reunião mista anual da Conferência dos ministros da Economia e Finanças da UA e da Conferência dos ministros das Finanças, Planificação e Desenvolvimento Económico da CEA que deverá realizar-se de 29 a 30 de Março de 2010 em Lilongwe, no Malawi.
Um comité de peritos vai reunir-se de 25 a 27 de Março para preparar a sessão ministerial, indicou terça-feira a CEA, anunciando já como tema da reunião deste ano "Promover um Crescimento Sustentável para Reduzir o Desemprego em África".
O Presidente do Malawi, Bingu wa Mutharika, que é também o actual presidente em exercício da UA, procederá à abertura oficial desta conferência ministerial.
O documento fornece como base de discussão para os ministros uma nova abordagem mais eficaz para o reforço da conexão entre o crescimento, o emprego e a redução da pobreza.
Segundo peritos, esta dimensão foi, em geral, negligenciada no quadro da elaboração e aplicação das políticas nestas últimas três décadas na maioria dos países africanos.
As principais instituições políticas e económicas de África sublinham que a forte procura e o aumento dos preços das matérias-primas e uma melhor gestão macroeconómica estão na base do forte crescimento registado recentemente no continente.
Este crescimento, acrescenta o relatório, foi acompanhado por uma estabilidade dos preços, por uma diminuição dos desequilíbrios internos e externos, por movimentos previsíveis da taxa de câmbio e por um acrescimento do investimento privado.
Além disso, o continente recebeu recursos financeiros internos substanciais, sob a forma de uma nova Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD), duma redução da dívida e fluxos de capitais, incluindo o Investimento Estrangeiro Directo (IED) e transferências de dinheiro.
Mas, as diferenças de crescimento notadas dum país para o outro reflectem a importância dos factores de crescimento múltiplos no continente, bem como da mudança de estrutura das economias africanas.
Enquanto a agricultura continua a ser o sector chave em vários países, a sua contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu no decurso do tempo, passando de mais 30 por cento em 2000 para 22 por cento em 2007.
Favorecido por uma actividade crescente dos sectores financeiro, turistico e pelo desenvolvimento do sector da comunicação, o sector dos serviços desenvolveu-se em vários países.
No entanto, apesar de a contribuição do sector industrial no PIB ser relativamente intacta, a sua composição mudou a favor da exploração mineira.
Esta informação consta de um relatório elaborado conjuntamente pela CUA e CEA a fim de se implementar estas estratégias com o apoio de líderes políticos sérios para melhorar os progressos já realizados na manutenção dum crescimento forte e criador de empregos em África.
O documento sugere que os líderes políticos envidem um esforço regional coordenado para manterem o crescimento actual do continente e evitar falhas como as dos anos 80 e as do início dos anos 90.
Os desafios que devem enfrentar os países africanos após a recessão económica mundial são não apenas os de relançar, acelerar e manter o crescimento, mas igualmente os de redinamizar o emprego, lê-se no documento.
Trata-se de uma parte das soluções propostas num relatório redigido para a terceira reunião mista anual da Conferência dos ministros da Economia e Finanças da UA e da Conferência dos ministros das Finanças, Planificação e Desenvolvimento Económico da CEA que deverá realizar-se de 29 a 30 de Março de 2010 em Lilongwe, no Malawi.
Um comité de peritos vai reunir-se de 25 a 27 de Março para preparar a sessão ministerial, indicou terça-feira a CEA, anunciando já como tema da reunião deste ano "Promover um Crescimento Sustentável para Reduzir o Desemprego em África".
O Presidente do Malawi, Bingu wa Mutharika, que é também o actual presidente em exercício da UA, procederá à abertura oficial desta conferência ministerial.
O documento fornece como base de discussão para os ministros uma nova abordagem mais eficaz para o reforço da conexão entre o crescimento, o emprego e a redução da pobreza.
Segundo peritos, esta dimensão foi, em geral, negligenciada no quadro da elaboração e aplicação das políticas nestas últimas três décadas na maioria dos países africanos.
As principais instituições políticas e económicas de África sublinham que a forte procura e o aumento dos preços das matérias-primas e uma melhor gestão macroeconómica estão na base do forte crescimento registado recentemente no continente.
Este crescimento, acrescenta o relatório, foi acompanhado por uma estabilidade dos preços, por uma diminuição dos desequilíbrios internos e externos, por movimentos previsíveis da taxa de câmbio e por um acrescimento do investimento privado.
Além disso, o continente recebeu recursos financeiros internos substanciais, sob a forma de uma nova Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD), duma redução da dívida e fluxos de capitais, incluindo o Investimento Estrangeiro Directo (IED) e transferências de dinheiro.
Mas, as diferenças de crescimento notadas dum país para o outro reflectem a importância dos factores de crescimento múltiplos no continente, bem como da mudança de estrutura das economias africanas.
Enquanto a agricultura continua a ser o sector chave em vários países, a sua contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu no decurso do tempo, passando de mais 30 por cento em 2000 para 22 por cento em 2007.
Favorecido por uma actividade crescente dos sectores financeiro, turistico e pelo desenvolvimento do sector da comunicação, o sector dos serviços desenvolveu-se em vários países.
No entanto, apesar de a contribuição do sector industrial no PIB ser relativamente intacta, a sua composição mudou a favor da exploração mineira.