PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA deve orientar resposta do continente contra terrorismo, segundo ISS
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (CPS-UA) deve definir a resposta de África contra o terrorismo para garantir a execução duma iniciativa baseada em ações coletivas e multilaterais, segundo o Instituto de Estudos de Segurança (ISS) num comunicado transmitido esta terça-feira à PANA em Abidjan.
Esta posição deste "think tank" é uma das recomendações dum seminário organizado segunda-feira para passar em revista as tendências atuais do terrorismo em África e examinar as respostas a nível da UA e no plano regional e o papel do CPS, em previsão à cimeira sobre terrorismo que deve iniciar-se esta terça-feira em Nairobi.
Outras recomendações do seminário evocam a ativação imediata do Sub-comité do CPS sobre contra-terrorismo e a instalação dum mecanismo de acompanhamento e controlo para avaliar os progressos realizados na execução das decisões do CPS.
Para o investigador sénior do ISS, Martin Ewi, o terrorismo é agora um desafio maior de segurança para África com mais de 10 mil atos cometidos entre 1970 e 2014.
« Nos últimos 10 anos, o Departamento de Paz e Segurança da UA consagrou apenas cinco sessões importantes ao terrorismo. Devemos fazer mais », notou.
O presidente do CPS, o embaixador Alian Aim’e Nyamitwe, revelou os desafios aos quais faz face a UA na luta contra o terrorismo com alguns países africanos que carecem de legislação contra o terrorismo, tornando assim difícil a cooperação.
No entanto, ele sublinhou que os países africanos deverão considerar o terrorismo como uma preocupação maior de segurança.
Os participantes no seminário admitiram a necessidade duma abordagem holística e coletiva para lutar contra as dimensões socioeconómicas e de governação do terrorismo.
Os países africanos foram apelados a agir eficazmente com a adoção e a execução de mecanismos de luta contra o terrorismo e proteger as populações civis, garantindo que a luta contra o terrorismo não seja utilizada para asfixiar a oposição política.
-0- PANA BAL/JSG/FK/TON 2set2014
Esta posição deste "think tank" é uma das recomendações dum seminário organizado segunda-feira para passar em revista as tendências atuais do terrorismo em África e examinar as respostas a nível da UA e no plano regional e o papel do CPS, em previsão à cimeira sobre terrorismo que deve iniciar-se esta terça-feira em Nairobi.
Outras recomendações do seminário evocam a ativação imediata do Sub-comité do CPS sobre contra-terrorismo e a instalação dum mecanismo de acompanhamento e controlo para avaliar os progressos realizados na execução das decisões do CPS.
Para o investigador sénior do ISS, Martin Ewi, o terrorismo é agora um desafio maior de segurança para África com mais de 10 mil atos cometidos entre 1970 e 2014.
« Nos últimos 10 anos, o Departamento de Paz e Segurança da UA consagrou apenas cinco sessões importantes ao terrorismo. Devemos fazer mais », notou.
O presidente do CPS, o embaixador Alian Aim’e Nyamitwe, revelou os desafios aos quais faz face a UA na luta contra o terrorismo com alguns países africanos que carecem de legislação contra o terrorismo, tornando assim difícil a cooperação.
No entanto, ele sublinhou que os países africanos deverão considerar o terrorismo como uma preocupação maior de segurança.
Os participantes no seminário admitiram a necessidade duma abordagem holística e coletiva para lutar contra as dimensões socioeconómicas e de governação do terrorismo.
Os países africanos foram apelados a agir eficazmente com a adoção e a execução de mecanismos de luta contra o terrorismo e proteger as populações civis, garantindo que a luta contra o terrorismo não seja utilizada para asfixiar a oposição política.
-0- PANA BAL/JSG/FK/TON 2set2014