PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA deplora fracas contribuições para Somália
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Apenas cerca de 78 milhões de dólares americanos foram desembolsados dum total de contribuições de mais de 213 milhões de dólares americanos anunciadas durante a mesa redonda internacional sobre a Somália realizada em Abril de 2009 em Bruxelas, na Bélgica, segundo uma avaliação da União Africana (UA) consultada quinta-feira em Addis Abeba pela PANA.
"A disponibilização da totalidade dos fundos prometidos em Bruxelas pelos doadores parece difícil", lamentou o documento de avaliação produzido pelo Departamento de Paz e Segurança da Comissão da UA, que deplorando igualmente as consequências negativas deste atraso nas actividades da Força de Manutenção da Paz Africana na Somália (AMISON).
A atitude dos doadores obstrui consideravelmente as actividades do Governo Federal de Transição (GFT), sublinha a UA, que está igualmente preocupada com as condicionalidades evocadas para o uso dos fundos.
"A AMISON não conseguiu ter acesso nem utilizou os fundos fornecidos até agora, pois o essencial destes fundos é ou reservado para fins particulares ou acompanhado de condições", insurge-se a organização panafricana que exerce a liderança da busca duma solução negociada na Somália.
"(Devido ao atraso registado no desembolso destes fundos), a Missão não conseguiu satisfazer várias necessidades e obrigações essenciais, das quais o pagamento dos subsídios dos soldados da AMISON e o reembolso dos países contribuintes de tropas a título do material de guerra desdobrado na região da Missão", indicou a UA.
Apesar destas dificuldades de primeira ordem, o Departamento de Paz e Segurança pretende aproveitar o ano de 2010 para consolidar o processo de saída de crise na Somália ao sensibilizar cada vez mais as partes internacionais sobre os impactos consideráveis e os riscos enormes ligados à persistência da situação na Somália.
Cerca de cinco mil 268 soldados africanos, essencialmente burundeses e ugandeses, garantem a missão da paz africana na Somália onde o Estado se desintegrou desde o derrube do Presidente Mohamed Sida Barré em 1991.
Apoiado pela comunidade internacional, o Governo Federal de Transição, liderado pelo Presidente Sheikh Sharif Sheikh Ahmed, tenta restabelecer a autoridade do Estado em todo o território somalí.
Diante dele, vários movimentos armados, dos quais o Al Shabaab e o Hisbul Islam, tentam impor, com o apoio de países estrangeiros, a lei islâmica na Somália.
"A disponibilização da totalidade dos fundos prometidos em Bruxelas pelos doadores parece difícil", lamentou o documento de avaliação produzido pelo Departamento de Paz e Segurança da Comissão da UA, que deplorando igualmente as consequências negativas deste atraso nas actividades da Força de Manutenção da Paz Africana na Somália (AMISON).
A atitude dos doadores obstrui consideravelmente as actividades do Governo Federal de Transição (GFT), sublinha a UA, que está igualmente preocupada com as condicionalidades evocadas para o uso dos fundos.
"A AMISON não conseguiu ter acesso nem utilizou os fundos fornecidos até agora, pois o essencial destes fundos é ou reservado para fins particulares ou acompanhado de condições", insurge-se a organização panafricana que exerce a liderança da busca duma solução negociada na Somália.
"(Devido ao atraso registado no desembolso destes fundos), a Missão não conseguiu satisfazer várias necessidades e obrigações essenciais, das quais o pagamento dos subsídios dos soldados da AMISON e o reembolso dos países contribuintes de tropas a título do material de guerra desdobrado na região da Missão", indicou a UA.
Apesar destas dificuldades de primeira ordem, o Departamento de Paz e Segurança pretende aproveitar o ano de 2010 para consolidar o processo de saída de crise na Somália ao sensibilizar cada vez mais as partes internacionais sobre os impactos consideráveis e os riscos enormes ligados à persistência da situação na Somália.
Cerca de cinco mil 268 soldados africanos, essencialmente burundeses e ugandeses, garantem a missão da paz africana na Somália onde o Estado se desintegrou desde o derrube do Presidente Mohamed Sida Barré em 1991.
Apoiado pela comunidade internacional, o Governo Federal de Transição, liderado pelo Presidente Sheikh Sharif Sheikh Ahmed, tenta restabelecer a autoridade do Estado em todo o território somalí.
Diante dele, vários movimentos armados, dos quais o Al Shabaab e o Hisbul Islam, tentam impor, com o apoio de países estrangeiros, a lei islâmica na Somália.