PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA denuncia uso de armas sofisticadas contra civis na RCA
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O enviado especial da União Africana (UA) para a República Centroafricana (RCA), Jean-Marie Mokoko, denunciou sábado o cometimento de crimes de guerra por milícias locais que recorrem a "armas sofisticadas" contra os civis,
Mokoko, que é igualmente chefe da Missão Internacional de Apoio à RCA, exortou o Governo interino da RCA a deter os grupos responsáveis pelos atos de violência que abalam Bangui, a capital centroafricana.
Reagindo ao último ataque contra civis no bairro de PK5, em Bangui, o general Mokoko declarou que uma série de violentos ataques ocorridos no país demonstrou o uso de "armas de guerra sofisticadas".
Pelo menos 11 pessoas incluindo crianças morreram quinta-feira, depois de supostos membros do antigo movimento rebelde Seleka lançarem granadas durante um enterro.
O general Mokoko instou a autoridade de transição no poder na RCA a tudo fazer para deter os que praticam estes atos de violência e julgá-los.
Os combates na capital opuseram sobretudo membros dos ex-rebeldes Seleka aos membros do antibalaka, um grupo de maioria cristã.
O grupo antibalaka visou os membros da Seleka, os civis e os muçulmanos, depois de estender recentemente os seus objetivos aos soldados da paz da MISCA e ao pessoal civil.
O emissário da UA pediu aos líderes comunitários que se abstenham de atiçar a violência.
O general Mokoko indicou que ser necessário para todos os líderes de opinião, incluindo os membros da sociedade civil, os dirigentes políticos e os chefes religiosos, a unirem-se para defrontar os que apoiam a violência atual.
Informações dão conta de combates depois dos últimos ataques à granada e em que grupos rebeldes armados utilizaram armas militares sofisticadas contra civis durante os combates.
Para o emissário da UA, estas ações constituem crimes de guerra e são contrárias ao Direito Internacional.
"O uso de armas contra civis é estritamente proibido pelo Direito Internacional e constitui um crime de guerra", declarou o general Mokoko, exprimindo a sua "profunda consternação" pelo uso de armas de ataque em vários outros incidentes registados no país.
O general Mokoko pediu igualmente um "sentido elevado de responsabilidade" na cobertura dos eventos que decorrem na RCA, em particular na imprensa internacional, sublinhando que algumas reportagens atiçam as " chamas do ódio" e da hostilidade no seio da população".
-0- PANA AO/MA/AKA/IS/SOC/MAR/IZ 30março2014
Mokoko, que é igualmente chefe da Missão Internacional de Apoio à RCA, exortou o Governo interino da RCA a deter os grupos responsáveis pelos atos de violência que abalam Bangui, a capital centroafricana.
Reagindo ao último ataque contra civis no bairro de PK5, em Bangui, o general Mokoko declarou que uma série de violentos ataques ocorridos no país demonstrou o uso de "armas de guerra sofisticadas".
Pelo menos 11 pessoas incluindo crianças morreram quinta-feira, depois de supostos membros do antigo movimento rebelde Seleka lançarem granadas durante um enterro.
O general Mokoko instou a autoridade de transição no poder na RCA a tudo fazer para deter os que praticam estes atos de violência e julgá-los.
Os combates na capital opuseram sobretudo membros dos ex-rebeldes Seleka aos membros do antibalaka, um grupo de maioria cristã.
O grupo antibalaka visou os membros da Seleka, os civis e os muçulmanos, depois de estender recentemente os seus objetivos aos soldados da paz da MISCA e ao pessoal civil.
O emissário da UA pediu aos líderes comunitários que se abstenham de atiçar a violência.
O general Mokoko indicou que ser necessário para todos os líderes de opinião, incluindo os membros da sociedade civil, os dirigentes políticos e os chefes religiosos, a unirem-se para defrontar os que apoiam a violência atual.
Informações dão conta de combates depois dos últimos ataques à granada e em que grupos rebeldes armados utilizaram armas militares sofisticadas contra civis durante os combates.
Para o emissário da UA, estas ações constituem crimes de guerra e são contrárias ao Direito Internacional.
"O uso de armas contra civis é estritamente proibido pelo Direito Internacional e constitui um crime de guerra", declarou o general Mokoko, exprimindo a sua "profunda consternação" pelo uso de armas de ataque em vários outros incidentes registados no país.
O general Mokoko pediu igualmente um "sentido elevado de responsabilidade" na cobertura dos eventos que decorrem na RCA, em particular na imprensa internacional, sublinhando que algumas reportagens atiçam as " chamas do ódio" e da hostilidade no seio da população".
-0- PANA AO/MA/AKA/IS/SOC/MAR/IZ 30março2014