PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA defende instalação de instituições financeiras pan-africanas
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – O presidente da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, defendeu esta segunda-feira, em Addis Abeba, a aceleração da instalação das instituições financeiras pan-africanas.
O responsável africano falava na abertura da quarta reunião anual conjunta da Conferência dos ministros da Economia e Finanças da UA e da Conferência dos ministros africanos das Finanças, Planificação e Desenvolvimento Económico da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA).
Segundo Ping, estas instituições financeiras pan-africanas dotarão o continente de novos instrumentos suplementares de regulação e de financiamento autónomos permitindo-lhe resistir cada vez mais aos choques exógenos ligados a desequilíbrios monetários e às flutuações das taxas de câmbio.
Ele instou os países-membros a ratificar os textos fundadores do Banco Africano de Investimento (BAI) que já foram adotados pela conferência dos chefes de Estado e de Governo a fim de permitir a esta instituição iniciar as suas atividades.
Ele indicou que os estatutos do Fundo Monetário Africano (FMA) serão submetidos a exame durante a presente reunião, após a sua adoção pelos peritos.
A questão da adoção dos estatutos do FMA está no centro duma polémica em Addis Abeba.
Desde sexta-feira, os peritos não se chegam a consenso sobre a adoção do projeto de estatutos deste Fundo pela reunião dos ministros.
Se alguns, como o Benin, exigem que ele seja transmitido aos ministros para a sua adoção rápida com vista a permitir o lançamento efetivo do Fundo, os peritos doutros países, como a Argélia, o Egito e a África do Sul, defendem o adiamento, para uma sessão ulterior, pois a questão não obteve o consenso desejado durante o precedente encontro, em Yaoundé, nos Camarões.
No início da tarde, um comité de peritos foi designado para examinar o projeto de estatutos antes de o submeter aos ministros.
Fontes seguras indicam que esta resistência provém dos potenciais maiores contribuintes do futuro FMA.
-0- PANA IT/AAS/FK/IZ 28março2011
O responsável africano falava na abertura da quarta reunião anual conjunta da Conferência dos ministros da Economia e Finanças da UA e da Conferência dos ministros africanos das Finanças, Planificação e Desenvolvimento Económico da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA).
Segundo Ping, estas instituições financeiras pan-africanas dotarão o continente de novos instrumentos suplementares de regulação e de financiamento autónomos permitindo-lhe resistir cada vez mais aos choques exógenos ligados a desequilíbrios monetários e às flutuações das taxas de câmbio.
Ele instou os países-membros a ratificar os textos fundadores do Banco Africano de Investimento (BAI) que já foram adotados pela conferência dos chefes de Estado e de Governo a fim de permitir a esta instituição iniciar as suas atividades.
Ele indicou que os estatutos do Fundo Monetário Africano (FMA) serão submetidos a exame durante a presente reunião, após a sua adoção pelos peritos.
A questão da adoção dos estatutos do FMA está no centro duma polémica em Addis Abeba.
Desde sexta-feira, os peritos não se chegam a consenso sobre a adoção do projeto de estatutos deste Fundo pela reunião dos ministros.
Se alguns, como o Benin, exigem que ele seja transmitido aos ministros para a sua adoção rápida com vista a permitir o lançamento efetivo do Fundo, os peritos doutros países, como a Argélia, o Egito e a África do Sul, defendem o adiamento, para uma sessão ulterior, pois a questão não obteve o consenso desejado durante o precedente encontro, em Yaoundé, nos Camarões.
No início da tarde, um comité de peritos foi designado para examinar o projeto de estatutos antes de o submeter aos ministros.
Fontes seguras indicam que esta resistência provém dos potenciais maiores contribuintes do futuro FMA.
-0- PANA IT/AAS/FK/IZ 28março2011