PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA dá duas semanas a principais protagonistas da crise ivoiriense para negociarem
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Após o fracasso dos eforços de mediação na Côte d'Ivoire, a Uniºao Africana deu aos principais protagonistas desta crise duas semanas para começarem as negociações para resolver a crise pós-eleitoral no país.
Se isso não o fiserem no termo do prazo dado, a UA vai tomar outras medidas, além da sua decisão anterior de suspender a adesão da Côte d'Ivoire à organização continental, segundo o comissário responsável pela Paz e Segurança da UA, Ramtane Lamamra.
Um painel de alto nível formada pela UA para encontrar uma solução pacífica para a crise neste país da África Ocidental, tinha proposto um governo inclusivo liderado por Alassane Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional como vencedor da segunda volta do escrutínio presidencial na Côte d'Ivoire de 28 de novembro de 2010.
O Painel também sugeriu que uma saída condigna fosse reservada para o Presidente cessante, Laurent Gbagbo, que se recusa a ceder o poder a Ouatarra.
Mas uma delegação mandatada por Gbagbo a uma reunião do Conselho de Segurança e Paz (CSP) da UA sobre a crise ivoirinse decorrida em Addis Abeba, na Etiópia, de 9 a 10 de março, . ejeitou esta proposta.
"Basicamente, pede-se a Gbagbo para se retirar e ao Conselho Constitucional da Côte d'Ivoire para empossar Ouattara como Presidente da República", disse Lamamra numa conferência de imprensa sexta-feira.
Por outro lado, Ouattara, inicialmente oposto a esta proposta de formar um governo alargado, acabou por concordar em fazê-lo "no interesse da paz".
"Nós nunca vamos aceitar esta proposta se ela favorece a retirada do Presidente Gbagbo, porque ele é o Presidente eleito da Côte d0Ivoire", disse Alcide Djedje, ministro dos Negócios Estrangeiros do campo Gbagbo que fez parte da delegação mandatada por este último.
"O que nos estão a propor é uma partilha de poder e este princípio é inaceitável", disse o porta-voz de Gbagbo, Ahoua Don Mello.
Pascal Affi Nguessan, ex-primeiro-ministro e presidente da Frente Popular Ivoirien (FPI), partido de Gbagbo, que também fez parte da delegação em Addis Abeba, advertiu que a imposição de Ouattara pode fazer agudizar ainda mais a violência no país.
Além disso, Ouattara é esperado na Nigéria, nesta sexta-feira, aparentemente para fazer apresentar um relatório ao Presidente nigeriano e presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Goodluck Jonathan, sobre as conclusões da reunião da UA.
-0- PANA OR/SEG/FJG/TBM/CCF/DD 11março2011
Se isso não o fiserem no termo do prazo dado, a UA vai tomar outras medidas, além da sua decisão anterior de suspender a adesão da Côte d'Ivoire à organização continental, segundo o comissário responsável pela Paz e Segurança da UA, Ramtane Lamamra.
Um painel de alto nível formada pela UA para encontrar uma solução pacífica para a crise neste país da África Ocidental, tinha proposto um governo inclusivo liderado por Alassane Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional como vencedor da segunda volta do escrutínio presidencial na Côte d'Ivoire de 28 de novembro de 2010.
O Painel também sugeriu que uma saída condigna fosse reservada para o Presidente cessante, Laurent Gbagbo, que se recusa a ceder o poder a Ouatarra.
Mas uma delegação mandatada por Gbagbo a uma reunião do Conselho de Segurança e Paz (CSP) da UA sobre a crise ivoirinse decorrida em Addis Abeba, na Etiópia, de 9 a 10 de março, . ejeitou esta proposta.
"Basicamente, pede-se a Gbagbo para se retirar e ao Conselho Constitucional da Côte d'Ivoire para empossar Ouattara como Presidente da República", disse Lamamra numa conferência de imprensa sexta-feira.
Por outro lado, Ouattara, inicialmente oposto a esta proposta de formar um governo alargado, acabou por concordar em fazê-lo "no interesse da paz".
"Nós nunca vamos aceitar esta proposta se ela favorece a retirada do Presidente Gbagbo, porque ele é o Presidente eleito da Côte d0Ivoire", disse Alcide Djedje, ministro dos Negócios Estrangeiros do campo Gbagbo que fez parte da delegação mandatada por este último.
"O que nos estão a propor é uma partilha de poder e este princípio é inaceitável", disse o porta-voz de Gbagbo, Ahoua Don Mello.
Pascal Affi Nguessan, ex-primeiro-ministro e presidente da Frente Popular Ivoirien (FPI), partido de Gbagbo, que também fez parte da delegação em Addis Abeba, advertiu que a imposição de Ouattara pode fazer agudizar ainda mais a violência no país.
Além disso, Ouattara é esperado na Nigéria, nesta sexta-feira, aparentemente para fazer apresentar um relatório ao Presidente nigeriano e presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Goodluck Jonathan, sobre as conclusões da reunião da UA.
-0- PANA OR/SEG/FJG/TBM/CCF/DD 11março2011