PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA confrontada com dificuldades financeiras
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A União Africana (UA) terá dificuldades para financiar os seus projetos e programas se os seus países membros não concederem fontes alternativas de financiamento à organização continental durante a sua Cimeira Ordinária prevista para dentro de alguns dias em Addis Abeba.
Durante cerca de dois anos, a Comissão da UA explorou, além das contribuições anuais impostas aos Estados membros, meios inovadores para aumentar o financiamento das atividades dos seus diferentes órgãos.
A questão foi levantada segunda-feira na capital etíope na abertura duma sessão de dois dias do Comité dos Representantes Permanentes da UA (COREP), que deve examinar o projeto de orçamento da Comissão para o exercício 2011-2012.
Segundo fontes próximas do Secretariado da UA, os ministros das Finanças dos Estados membros estão a estudar propostas de busca de fundos suplementares para a organização, mas atualmente é difícil encontrar consenso.
Foi proposto aos Governos dos países membros a mobilização de fundos ao impor taxas aos setores lucrativos das suas respetivas economias, nomeadamente as exportações petrolíferas, os bilhetes de avião, as receitas do turismo e os subsídios de seguro, a fim de apoiar a realização dos programas estratégicos da UA.
Os trabalhos relativos a esta proposta deverão ser concluídos durante a XVI Cimeira Ordinária da UA previsto para o início da próxima semana em Addis Abeba.
O orçamento de 2011-2012 de cerca de 258 milhões de dólares americanos da Comissão da UA será examinado pelos representantes permanentes e pelo Conselho Executivo da UA durante as reuniões preparatórias da cimeira organizadas esta semana.
A Comissão deve contar cada vez mais com fontes internas de financiamento face à reticência dos seus parceiros externos de desembolsar mais fundos na ausência duma contabilidade conforme na Comissão.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, declarou na abertura da sessão do COREP que se deve prestar uma atenção particular aos fundos concedidos pelos parceiros, mas a Comissão deve melhorar as suas capacidades de gerir as finanças colocadas à sua disposição.
« Estamos longe da perfeição, mas estamos determinados em melhorar o nosso trabalho », afirmou Ping.
A decorrer sob o lema « Valores Partilhados para uma Maior Unidade e Integração », a XVI Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da UA deverá igualmente discutir as crises recentes na Côte d'Ivoire e na Tunísia.
-0- PANA AR/SEG/NFB/AAS/IBA/FK/TON 24jan2011
Durante cerca de dois anos, a Comissão da UA explorou, além das contribuições anuais impostas aos Estados membros, meios inovadores para aumentar o financiamento das atividades dos seus diferentes órgãos.
A questão foi levantada segunda-feira na capital etíope na abertura duma sessão de dois dias do Comité dos Representantes Permanentes da UA (COREP), que deve examinar o projeto de orçamento da Comissão para o exercício 2011-2012.
Segundo fontes próximas do Secretariado da UA, os ministros das Finanças dos Estados membros estão a estudar propostas de busca de fundos suplementares para a organização, mas atualmente é difícil encontrar consenso.
Foi proposto aos Governos dos países membros a mobilização de fundos ao impor taxas aos setores lucrativos das suas respetivas economias, nomeadamente as exportações petrolíferas, os bilhetes de avião, as receitas do turismo e os subsídios de seguro, a fim de apoiar a realização dos programas estratégicos da UA.
Os trabalhos relativos a esta proposta deverão ser concluídos durante a XVI Cimeira Ordinária da UA previsto para o início da próxima semana em Addis Abeba.
O orçamento de 2011-2012 de cerca de 258 milhões de dólares americanos da Comissão da UA será examinado pelos representantes permanentes e pelo Conselho Executivo da UA durante as reuniões preparatórias da cimeira organizadas esta semana.
A Comissão deve contar cada vez mais com fontes internas de financiamento face à reticência dos seus parceiros externos de desembolsar mais fundos na ausência duma contabilidade conforme na Comissão.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, declarou na abertura da sessão do COREP que se deve prestar uma atenção particular aos fundos concedidos pelos parceiros, mas a Comissão deve melhorar as suas capacidades de gerir as finanças colocadas à sua disposição.
« Estamos longe da perfeição, mas estamos determinados em melhorar o nosso trabalho », afirmou Ping.
A decorrer sob o lema « Valores Partilhados para uma Maior Unidade e Integração », a XVI Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da UA deverá igualmente discutir as crises recentes na Côte d'Ivoire e na Tunísia.
-0- PANA AR/SEG/NFB/AAS/IBA/FK/TON 24jan2011