Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A União Africana (UA) condenou com firmeza os atos de violência e saques perpetrados, na África do Sul, após o encarceramento do antigo Presidente, Jacob Zima, por ultraje à Justiça. fazendo pelo menos 72 mortos, até agora.
Num comunicado, o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mohamed, diz condenar “com veemência” os acontecimentos marcados por atos de violência, saques e destruição de infraestruturas no país, incluindo a suspensão de serviços essenciais nas zonas de KwaZulu-Natal, Gauteng e outras partes do território nacional em que vários civis perderam a vida.
“O presidente apresentou as suas condolências às famílias das vítimas e desejou rápidas melhoras aos feridos”, declara o comunicado.
Faki Mahamat apelou para o restabelecimento da ordem, paz e estabilidade no país “o mais cedo possível, respeitando o primado do Direito”.
Ele nota que a situação na África do Sul poderá ter um impacto “muito grave” não apenas no país mas em toda a região.
“O presidente reafirmou a solidariedade total e indefetível da Comissão da União Africana para com o povo e o Governo sul-africanos”, prossegue o comunicado.
Vários estabelecimentos comerciais e lojas foram saqueados em algumas cidades sul-africanas, e o Presidente Cyril Ramaphosa ordenou o desdobramento do Exército para pôr termo aos saques e à violência.
-0- PANA MA/NFB/IS/FK/IZ 14julho2021