PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA chamada a tirar sede da Comissão Africana de Direitos Humanos da Gâmbia
Dakar, Senegal (PANA) - O Encontro Africano para a Defesa dos Direitos Humanos (Raddho) apela à União Africana (UA) a encontrar um outro país para transferir a sede da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos (Cadhp) atualmente em Banjul, a capital da Gâmbia.
A informaçao foi prestada pelo secretário-geral do Raddho, Aboubacry Mbodj, durante uma marcha decorrida terça-feira em Dakar diante da Embaixada da Gâmbia no Senegal.
"A sede da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos encontra-se em Banjul desde o tempo de Dawda Kairaba Jawara, porque era um regime de paz, um refúgio de paz. Mas desde que Yahya Jammeh está no poder (em 1994) é a repressão. Consideramos, hoje, que há outros países mais democráticos que a Gâmbia que merecem albergar o primeiro mecanismo de promoção dos direitos humanos no continente", declarou o secretário-geral da Raddho.
Várias organizações de defesa dos direitos humanos e alguns exilados políticos gambianos residentes no Senegal organizaram este movimento de protesto terça-feira 22 de julho, data da comemoração dos 20 anos de poder de Yahya Jammeh.
Denunciaram a violação das liberdades democráticas e dos direitos humanos por este último e pelo seu seu regime.
Para Fatou Jagne Senghor, diretora regional do Artigo 19 na África Ocidental, a manifestação de Dakar visa "marcar os 20 anos de medo, os 20 anos de repressão, os 20 anos de confisco das liberdades públicas e os 20 anos de terror para todos os militantes dos direitos humanos na Gâmbia".
Yahya Jammeh chegou ao poder por meio de um golpe de Estado perpetrado a 22 de julho de 1994 contra o então primeiro Presidente da Gâmbia, Dawda Kairaba Jawara, no poder desde 1970.
Em 1996, o Presidente Jammeh foi declarado eleito no termo de um escrutínio presidencial tendo sido depois reeleito em 2001, 2006 e 2011, para mandatos de cinco anos.
-0- PANA KARL/BEH/SOC/MAR/DD 23julho2014
A informaçao foi prestada pelo secretário-geral do Raddho, Aboubacry Mbodj, durante uma marcha decorrida terça-feira em Dakar diante da Embaixada da Gâmbia no Senegal.
"A sede da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos encontra-se em Banjul desde o tempo de Dawda Kairaba Jawara, porque era um regime de paz, um refúgio de paz. Mas desde que Yahya Jammeh está no poder (em 1994) é a repressão. Consideramos, hoje, que há outros países mais democráticos que a Gâmbia que merecem albergar o primeiro mecanismo de promoção dos direitos humanos no continente", declarou o secretário-geral da Raddho.
Várias organizações de defesa dos direitos humanos e alguns exilados políticos gambianos residentes no Senegal organizaram este movimento de protesto terça-feira 22 de julho, data da comemoração dos 20 anos de poder de Yahya Jammeh.
Denunciaram a violação das liberdades democráticas e dos direitos humanos por este último e pelo seu seu regime.
Para Fatou Jagne Senghor, diretora regional do Artigo 19 na África Ocidental, a manifestação de Dakar visa "marcar os 20 anos de medo, os 20 anos de repressão, os 20 anos de confisco das liberdades públicas e os 20 anos de terror para todos os militantes dos direitos humanos na Gâmbia".
Yahya Jammeh chegou ao poder por meio de um golpe de Estado perpetrado a 22 de julho de 1994 contra o então primeiro Presidente da Gâmbia, Dawda Kairaba Jawara, no poder desde 1970.
Em 1996, o Presidente Jammeh foi declarado eleito no termo de um escrutínio presidencial tendo sido depois reeleito em 2001, 2006 e 2011, para mandatos de cinco anos.
-0- PANA KARL/BEH/SOC/MAR/DD 23julho2014