PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Turquia aumenta representações diplomáticas em África
Ankara, Turquia (PANA) – A Turquia vai aumentar o número das suas representações diplomáticas em África, anunciou o primeiro-ministro turco, Recep Tayyeb Erdogan, na abertura da cimeira dos líderes religiosos muçulmanos africanos e turcos, que decorre até 25 de novembro em Istambul, constatou a PANA no local.
Em 2008, a União Africana (UA) designou a Turquia como parceiro estratégico de África, recordou o primeiro-ministro.
"Em 2009, contávamos 12 embaixadas em África. Estamos a prever 34 embaixadas para 2013, sendo nosso objetivo ter uma representação em cada país africano", indicou Erdogan, estimando que é da responsabilidade do seu país assegurar o seu papel na amizade bilateral.
O encontro, o segundo do género após o de 2006, é organizado pela Direção dos Assuntos Religiosos turcos e deve discutir relações entre a Turquia e o continente africano.
"As consultas são muito importantes pois permitem trazer soluções duradouras aos problemas", sublinhou o primeiro-ministro turco, que insistiu igualmente sobre a situação da Somália, que visitou em agosto último, lamentando nomeadamente a guerra entre Somalís.
"Muçulmanos matam muçulmanos. É inadmissível. Lutar pelo poder até à morte e os outros irmãos muçulmanos olham sem nada fazer. Não existe compaixão entre muçulmanos", lamentou o chefe do Governo turco que convidou os protagonistas a privilegiarem a via das urnas para aceder ao poder.
Erdogan afirmou, por outro lado, a disponibilidade do seu país a dar apoio à Tunísia e ao Egito e considerou a situação na Líbia de cálculo para se acaparar das riquezas deste país.
O primeiro-ministro turco indicou que os chefes religiosos tinham um papel importante a desempenhar para resolver diversos problemas no continente africano.
Mais de 150 líderes religiosos muçulmanos africanos de cerca de 50 países participam no encontro de Istambul.
Após Istambul, os participantes permanecerão nas cidades de Ankara e de Konya, capital no período seldjoukite, onde visitarão museus e centros de estudos islamitas e assistirão à cerimónia dos dervixes rodopiantes.
Recorde-se de que a primeira edição destes encontros entre chefes religiosos muçulmanos reuniu cerca de 30 participantes provenientes de 15 países.
Estes encontros têm como objetivo reafirmar as relações entre os países africanos muçulmanos e a Turquia e servem igualmente para buscar as vias e os meios para uma cooperação mais estreita e perene entre os chefes religiosos das duas partes, explicou à PANA Mehmet Paçaci, diretor-geral das Relações Exteriores.
-0- PANA BM/JSG/IBA/CJB/IZ 24nov2011
Em 2008, a União Africana (UA) designou a Turquia como parceiro estratégico de África, recordou o primeiro-ministro.
"Em 2009, contávamos 12 embaixadas em África. Estamos a prever 34 embaixadas para 2013, sendo nosso objetivo ter uma representação em cada país africano", indicou Erdogan, estimando que é da responsabilidade do seu país assegurar o seu papel na amizade bilateral.
O encontro, o segundo do género após o de 2006, é organizado pela Direção dos Assuntos Religiosos turcos e deve discutir relações entre a Turquia e o continente africano.
"As consultas são muito importantes pois permitem trazer soluções duradouras aos problemas", sublinhou o primeiro-ministro turco, que insistiu igualmente sobre a situação da Somália, que visitou em agosto último, lamentando nomeadamente a guerra entre Somalís.
"Muçulmanos matam muçulmanos. É inadmissível. Lutar pelo poder até à morte e os outros irmãos muçulmanos olham sem nada fazer. Não existe compaixão entre muçulmanos", lamentou o chefe do Governo turco que convidou os protagonistas a privilegiarem a via das urnas para aceder ao poder.
Erdogan afirmou, por outro lado, a disponibilidade do seu país a dar apoio à Tunísia e ao Egito e considerou a situação na Líbia de cálculo para se acaparar das riquezas deste país.
O primeiro-ministro turco indicou que os chefes religiosos tinham um papel importante a desempenhar para resolver diversos problemas no continente africano.
Mais de 150 líderes religiosos muçulmanos africanos de cerca de 50 países participam no encontro de Istambul.
Após Istambul, os participantes permanecerão nas cidades de Ankara e de Konya, capital no período seldjoukite, onde visitarão museus e centros de estudos islamitas e assistirão à cerimónia dos dervixes rodopiantes.
Recorde-se de que a primeira edição destes encontros entre chefes religiosos muçulmanos reuniu cerca de 30 participantes provenientes de 15 países.
Estes encontros têm como objetivo reafirmar as relações entre os países africanos muçulmanos e a Turquia e servem igualmente para buscar as vias e os meios para uma cooperação mais estreita e perene entre os chefes religiosos das duas partes, explicou à PANA Mehmet Paçaci, diretor-geral das Relações Exteriores.
-0- PANA BM/JSG/IBA/CJB/IZ 24nov2011