PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Turistas satisfeitos querem revisitar Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Novento porcento dos turistas que visitaram Cabo Verde em 2011 pretendem regressar novamente ao arquipélago no quadro das suas férias, revela um estudo divulgado, sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a que a PANA teve acesso na cidade da Praia.
De acordo com a fonte, mais de 80 porcento consideram que os serviços turísticos prestados são "bons".
Os resultados do estudo realizado nos quatro aeroportos internacionais de Cabo Verde (Praia, Boavista, Sal e São Vicente) indicam que, da estrutura de gasto do turismo recetor, aproximadamente 57 porcento são realizados em Cabo Verde.
Este estudo sobre “Gastos e Satisfação dos Turistas”, realizado pela primeira vez em Cabo Verde, permitiu também concluir que existem dificuldades ao nível dos transportes aéreos, setor em que mais de 43 por cento dos inquiridos consideram que os serviços prestados são “maus” ou “muito maus".
Também mais de 50% dos visitantes consideram o setor dos transportes públicos “mau” ou “muito mau”, de acordo com a fonte.
Em termos de peso na entrada dos turistas em Cabo Verde, o estudo diz que os Portugueses representam a maior fatia dos que visitam o arquipélago (22,4 porcento), seguidos pelos Britânicos (17,4 porcento) e pelos Alemães (11,2 porcento).
Seguem os Franceses (10,1 porcento), os Italianos (8,0 porcento), pelos Espanhóis (5,3 porcento) e pelos Neerlandeses (5,3 porcento), ao passo que os visitantes provenientes de outras origens representam 17,4 porcento dos cerca de 475 mil turistas que entraram no arquipélago em 2011, lê-se no documento.
Este estudo, realizado pelo INE cabo-verdiano com apoio da sua congénere da Espanha, visa obter informações referentes ao perfil dos turistas que visitam o arquipélago, o nível de satisfação relativamente aos serviços prestados, a estrutura de gastos dos mesmos, tanto na origem como no destino.
A recolha dos dados foi feita junto dos turistas no momento em que se preparavam para deixar Cabo Verde e decorreu em duas fases: a primeira aconteceu durante a chamada época baixa do turismo cabo-verdiano, referente foi a segunda semana do mês de outubro, ao passo que a segunda aconteceu durante a época alta, referente à terceira semana de dezembro de 2011.
As entidades competentes consideram estes elementos de extrema importância para a futura conta satélite do turismo que determinará o peso do setor na economia cabo-verdiana.
O ministro cabo-verdiano do Turismo, Humberto Brito, considera que o estudo permite concluir que “Cabo Verde é um destino com um potencial futuro”, pelo que, frisou, o arquipélago tem de criar condições para tirar proveito desta evolução “positiva”.
Para o efeito, ele aponta a necessidade de “diversificar a origem do turista”, que é essencialmente “europeia”, e de “melhorar os serviços aéreos e os transportes públicos” para “que a nossa morabeza tenha conteúdo e não seja uma palavra vã”.
-0- PANA CS/DD 26maio2012
De acordo com a fonte, mais de 80 porcento consideram que os serviços turísticos prestados são "bons".
Os resultados do estudo realizado nos quatro aeroportos internacionais de Cabo Verde (Praia, Boavista, Sal e São Vicente) indicam que, da estrutura de gasto do turismo recetor, aproximadamente 57 porcento são realizados em Cabo Verde.
Este estudo sobre “Gastos e Satisfação dos Turistas”, realizado pela primeira vez em Cabo Verde, permitiu também concluir que existem dificuldades ao nível dos transportes aéreos, setor em que mais de 43 por cento dos inquiridos consideram que os serviços prestados são “maus” ou “muito maus".
Também mais de 50% dos visitantes consideram o setor dos transportes públicos “mau” ou “muito mau”, de acordo com a fonte.
Em termos de peso na entrada dos turistas em Cabo Verde, o estudo diz que os Portugueses representam a maior fatia dos que visitam o arquipélago (22,4 porcento), seguidos pelos Britânicos (17,4 porcento) e pelos Alemães (11,2 porcento).
Seguem os Franceses (10,1 porcento), os Italianos (8,0 porcento), pelos Espanhóis (5,3 porcento) e pelos Neerlandeses (5,3 porcento), ao passo que os visitantes provenientes de outras origens representam 17,4 porcento dos cerca de 475 mil turistas que entraram no arquipélago em 2011, lê-se no documento.
Este estudo, realizado pelo INE cabo-verdiano com apoio da sua congénere da Espanha, visa obter informações referentes ao perfil dos turistas que visitam o arquipélago, o nível de satisfação relativamente aos serviços prestados, a estrutura de gastos dos mesmos, tanto na origem como no destino.
A recolha dos dados foi feita junto dos turistas no momento em que se preparavam para deixar Cabo Verde e decorreu em duas fases: a primeira aconteceu durante a chamada época baixa do turismo cabo-verdiano, referente foi a segunda semana do mês de outubro, ao passo que a segunda aconteceu durante a época alta, referente à terceira semana de dezembro de 2011.
As entidades competentes consideram estes elementos de extrema importância para a futura conta satélite do turismo que determinará o peso do setor na economia cabo-verdiana.
O ministro cabo-verdiano do Turismo, Humberto Brito, considera que o estudo permite concluir que “Cabo Verde é um destino com um potencial futuro”, pelo que, frisou, o arquipélago tem de criar condições para tirar proveito desta evolução “positiva”.
Para o efeito, ele aponta a necessidade de “diversificar a origem do turista”, que é essencialmente “europeia”, e de “melhorar os serviços aéreos e os transportes públicos” para “que a nossa morabeza tenha conteúdo e não seja uma palavra vã”.
-0- PANA CS/DD 26maio2012