PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tunisinos manifestam-se em memória de líder opositor
Túnis, Tunísia (PANA) - Vários milhares de Tunisinos comemoraram sábado o 40º dia do assassinato do opositor e advogado Chokri Belaid, que provocou distúrbios e mergulhou o país numa grave crise política.
Crítico virulento do partido islamista "Ennahdha", no poder, o líder da Frente Popular, uma colitação de esquerda, foi morto a 6 de fevereiro a tiro balas diante da sua casa.
Mais de um mês depois, o mistério persiste sobre este crime, cujo suposto autor ainda continua em fuga, segundo as autoridades.
Após uma cerimónia de recolhimento no cemitério do Jellaz, em Túnis, na presença duma multidão compata e próximos da vítima, incluindo a sua viúva, Basma Khalfaoui, os seus irmãos e irmãs, o cortejo dirigiu-se à Avenida Bourguiba, principal artéria da capital, onde teve lugar um agrupamento de mais de 10 mil pessoas, segundo a Polícia.
"Não à Violênciaa", "Quem Matou Belaïd ?",podia-se ler em algumas bandeirolas exibidas pelos manifestantes, que gritavam slogans hostis à Ennahdha, acusando o seu chefe, Rached Ghannouchin, de ser responsável por este crime.
O assassinato de Belaid provocou a destituição do Governo do primeiro-ministro Hamadi Jebali, o número dois da Ennahdha.
O seu sucessor, Ali Larayedh, antigo ministro do Interior, declarou-se determinado em "revelar os móbiles do crime e os seus mandatários".
-0- PANA BB/AAS/SOC/MAR/TON 17março2013
Crítico virulento do partido islamista "Ennahdha", no poder, o líder da Frente Popular, uma colitação de esquerda, foi morto a 6 de fevereiro a tiro balas diante da sua casa.
Mais de um mês depois, o mistério persiste sobre este crime, cujo suposto autor ainda continua em fuga, segundo as autoridades.
Após uma cerimónia de recolhimento no cemitério do Jellaz, em Túnis, na presença duma multidão compata e próximos da vítima, incluindo a sua viúva, Basma Khalfaoui, os seus irmãos e irmãs, o cortejo dirigiu-se à Avenida Bourguiba, principal artéria da capital, onde teve lugar um agrupamento de mais de 10 mil pessoas, segundo a Polícia.
"Não à Violênciaa", "Quem Matou Belaïd ?",podia-se ler em algumas bandeirolas exibidas pelos manifestantes, que gritavam slogans hostis à Ennahdha, acusando o seu chefe, Rached Ghannouchin, de ser responsável por este crime.
O assassinato de Belaid provocou a destituição do Governo do primeiro-ministro Hamadi Jebali, o número dois da Ennahdha.
O seu sucessor, Ali Larayedh, antigo ministro do Interior, declarou-se determinado em "revelar os móbiles do crime e os seus mandatários".
-0- PANA BB/AAS/SOC/MAR/TON 17março2013