PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tunisinos manifestam-se contra construção de barreira na fronteira com Líbia
Túnis, Tunísia (PANA) - Populares da cidade tunisina de Bengardane, situada a 30 quilómetros da fronteira com a Líbia, manifestam-se desde segunda-feira contra a construção pela Tunísia duma barreira de segurança de 220 quilómetros para melhor lutar contra a infiltração de grupos armados, soube a PANA de fonte de segurança em Túnis.
Eles bloquearam a estrada entre Bengardane e a fronteira com a Líbia, impedindo assim a circulação dos camiões de transporte de mercadorias para a Líbia.
Depois de declarar o Estado de Emergência, na sequência dos atentados sucessivos contra o Museu do Bardo e um hotel de Sousse, que fizeram 60 mortos e dezenas de feridos, essencialmente turistas, a Tunísia anunciou, a 8 de julho último, a construção duma barreira de segurança na sua fronteira com a Líbia, lembre-se.
Os manifestantes obrigaram segunda-feira dois camiões carregados de sal em direção ao porto comercial de Zarzis, no sudeste da Tunísia, a descarregar a mercadoria na estrada.
Camiões líbios carregados de mercadorias foram, do seu lado, impedidos de passar para a Líbia.
A sociedade civil de Bengardane afirmou que "estes movimentos de protestos constituem uma resposta à decisão unilateral do Governo" que, segundo eles, vai cada vez mais agravar a marginalização e o empobrecimento das populações da localidade com a ausência de outras alternativas de desenvolvimento.
A maioria das populações da província do sul tunisino vive, há várias décadas, das trocas comerciais com a Líbia, marcadas pelo tráfico de diferentes espécies de mercadorias.
Esta situação favoreceu o nascimento de barões de máfias que controlam o tráfico das mercadorias e das munições bem com a infiltração de terroristas em direção à Tunísia ou à Líbia, a fim de os fazer viajar para as zonas de combates na Síria, no Iraque ou na região do Sahel Africano.
Eles exploram assim a anarquia e a insegurança prevelecentes na Líbia há quatro anos.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/IZ 22julho2015
Eles bloquearam a estrada entre Bengardane e a fronteira com a Líbia, impedindo assim a circulação dos camiões de transporte de mercadorias para a Líbia.
Depois de declarar o Estado de Emergência, na sequência dos atentados sucessivos contra o Museu do Bardo e um hotel de Sousse, que fizeram 60 mortos e dezenas de feridos, essencialmente turistas, a Tunísia anunciou, a 8 de julho último, a construção duma barreira de segurança na sua fronteira com a Líbia, lembre-se.
Os manifestantes obrigaram segunda-feira dois camiões carregados de sal em direção ao porto comercial de Zarzis, no sudeste da Tunísia, a descarregar a mercadoria na estrada.
Camiões líbios carregados de mercadorias foram, do seu lado, impedidos de passar para a Líbia.
A sociedade civil de Bengardane afirmou que "estes movimentos de protestos constituem uma resposta à decisão unilateral do Governo" que, segundo eles, vai cada vez mais agravar a marginalização e o empobrecimento das populações da localidade com a ausência de outras alternativas de desenvolvimento.
A maioria das populações da província do sul tunisino vive, há várias décadas, das trocas comerciais com a Líbia, marcadas pelo tráfico de diferentes espécies de mercadorias.
Esta situação favoreceu o nascimento de barões de máfias que controlam o tráfico das mercadorias e das munições bem com a infiltração de terroristas em direção à Tunísia ou à Líbia, a fim de os fazer viajar para as zonas de combates na Síria, no Iraque ou na região do Sahel Africano.
Eles exploram assim a anarquia e a insegurança prevelecentes na Líbia há quatro anos.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/IZ 22julho2015