PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tunisinos elegem Assembleia Constituinte
Túnis, Tunísia (PANA) – Mais de quatro milhões de Tunisinos votam este domingo para eleger uma Assembleia Constituinte encarregada de elaborar a nova Constituição que romperá com um passado político recusado pela última revolução que destituiu o antigo regime do Presidente Zine El Abidine Ben Ali.
A consulta realiza-se nove meses após a destituição do regime de Ben Ali, derrubado por um levantamento popular depois de dirigir o país com uma mão de ferro durante 23 anos. O ex-Presidente está desde então refugiado na Arábia Saudita.
Desde as primeiras horas da manhã, as filas começavam a formar-se diante das assembleias de voto em Túnis numa atmosfera febril mas calma, ao passo que no exterior mais polícias e militares demonstraram vigilância para garantir a segurança da operação eleitoral.
Primeira eleição livre há mais de 50 anos de independência, o escrutínio revela-se igualmente um teste democrático neste país que desencadeou em janeiro último a « primavera árabe ».
Sinal do interesse que ele suscita no mundo, o evento será coberto por mais de mil 500 jornalistas, dos quais Egípcios e Líbios, cujos países devem igualmente viver uma transição similar.
Mais de 500 observadores estrangeiros, europeus e norte-americanos nomeadamente, além dos cinco mil observadores locais formados pela instância independente encarregada das eleições e várias associações, estão desdobrados nas oito mil assembleias de voto implantadas em 27 circunscrições eleitorais protegidas por mais de 42 mil polícias e militares mobilizados nas diferentes províncias do país.
Os eleitores terão, no entanto, a tarefa difícil para escolher os seus representantes entre uma pletora de cerca de 11 mil candidatos agrupados em mais de mil 500 listas partidárias e independentes.
-0- PANA BB/SSB/FK/TON 23out2011
A consulta realiza-se nove meses após a destituição do regime de Ben Ali, derrubado por um levantamento popular depois de dirigir o país com uma mão de ferro durante 23 anos. O ex-Presidente está desde então refugiado na Arábia Saudita.
Desde as primeiras horas da manhã, as filas começavam a formar-se diante das assembleias de voto em Túnis numa atmosfera febril mas calma, ao passo que no exterior mais polícias e militares demonstraram vigilância para garantir a segurança da operação eleitoral.
Primeira eleição livre há mais de 50 anos de independência, o escrutínio revela-se igualmente um teste democrático neste país que desencadeou em janeiro último a « primavera árabe ».
Sinal do interesse que ele suscita no mundo, o evento será coberto por mais de mil 500 jornalistas, dos quais Egípcios e Líbios, cujos países devem igualmente viver uma transição similar.
Mais de 500 observadores estrangeiros, europeus e norte-americanos nomeadamente, além dos cinco mil observadores locais formados pela instância independente encarregada das eleições e várias associações, estão desdobrados nas oito mil assembleias de voto implantadas em 27 circunscrições eleitorais protegidas por mais de 42 mil polícias e militares mobilizados nas diferentes províncias do país.
Os eleitores terão, no entanto, a tarefa difícil para escolher os seus representantes entre uma pletora de cerca de 11 mil candidatos agrupados em mais de mil 500 listas partidárias e independentes.
-0- PANA BB/SSB/FK/TON 23out2011