PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tunísia rejeita artigo da lei eleitoral sobre exclusão política
Túnis, Tunísia (PANA) – A Assembleia Nacional Constituinte (Parlamento) tunisina rejeitou quarta-feira à noite, com 108 votos favoráveis, 43 abstenções e 23 contra, o artigo 167 do projeto de lei eleitoral relativo à exclusão dos membros do antigo partido no poder de candidatar-se às próximas eleições.
Proposto por alguns deputados, o artigo em questão estipula que « todo aquele que tenha ocupado um cargo importante no Governo do regime do deposto Presidente, exceto os que não foram membros da dissolvida Coligação Democrática (antigo partido no poder), não poderá candidatar-se às eleições legislativas.
Uma atmosfera de tensão prevaleceu durante o debate sobre este artigo. Um certo número de deputados retiraram-se após a rejeição da sessão consagrada à adoção da lei eleitoral.
O deputado Hicham Husni, membro do Partido Popular Porgressista (PPP), pediu a retomada da votação sobre o artigo, acusando alguns deputados de « traição », enquanto o seu colega do al-Massar, Ali Belcherig, afirmou que a rejeição do artigo demonstra a maturidade da Assembleia Nacional Constituinte.
O artigo visava excluir os membros do antigo partido no poder da vida política, uma tentativa que as organizações de defesa dos direitos humanos consideraram como um atentado aos seus direitos políticos.
Esta disposição foi proposta à Assembleia Nacional em abril de 2012 pelo Congresso para a República, um dos partidos da Troika que dirigiu o país após a revolução e obrigada recentemente a ceder o poder.
-0- PANA AD/IN/AAS/SOC/FK/IZ 1maio2014
Proposto por alguns deputados, o artigo em questão estipula que « todo aquele que tenha ocupado um cargo importante no Governo do regime do deposto Presidente, exceto os que não foram membros da dissolvida Coligação Democrática (antigo partido no poder), não poderá candidatar-se às eleições legislativas.
Uma atmosfera de tensão prevaleceu durante o debate sobre este artigo. Um certo número de deputados retiraram-se após a rejeição da sessão consagrada à adoção da lei eleitoral.
O deputado Hicham Husni, membro do Partido Popular Porgressista (PPP), pediu a retomada da votação sobre o artigo, acusando alguns deputados de « traição », enquanto o seu colega do al-Massar, Ali Belcherig, afirmou que a rejeição do artigo demonstra a maturidade da Assembleia Nacional Constituinte.
O artigo visava excluir os membros do antigo partido no poder da vida política, uma tentativa que as organizações de defesa dos direitos humanos consideraram como um atentado aos seus direitos políticos.
Esta disposição foi proposta à Assembleia Nacional em abril de 2012 pelo Congresso para a República, um dos partidos da Troika que dirigiu o país após a revolução e obrigada recentemente a ceder o poder.
-0- PANA AD/IN/AAS/SOC/FK/IZ 1maio2014