Tunísia progride na classificação de RSF sobre liberdade de imprensa
Túnis, Tunísia (PANA) - A Tunísia registou uma baixa notável de atos de violência contra jornalistas, no ranking mundial (+ 25) sobre a liberdade da imprensa, segundo Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
O anúncio foi feito quinta-feira em Túnis, durante uma conferência de imprensa, pelo diretor do gabinete África do Norte de RSF, Souhaieb Khayati.
Ele disse que a Tunísia passou do 97.º lugar, em 2018, ao 72.º lugar em 2019, de 180 países examinados.
O progresso registado pela Tunísia deve-se essencialmente à baixa de agressões e abusos contra jornalistas e a imprensa, explicou o responsável, apelando ao Governo tunisino para apoiar a imprensa, considerada como "uma das bases da democracia".
Para a classificação dos países do Magrebe Árabe, Marrocos ocupa o 135.º lugar, a Argélia 141.º lugar e a Líbia a 162.º lugar, de acordo com o ranking de RSF.
Segundo RSF, a zona Médio Oriente e África do Norte continuam a ser lugares mais difíceis e mais perigos para jornalistas exercerem a sua profissão.
Relativamente a África, em geral, a Etiópia (110.º) realizou uma subida espetacular de 40 lugares.
A alternância política permitiu à Gâmbia (92º, +30) apresentar uma subida mais importante na mesma classificação.
No plano mundial, a Noruega conserva o seu primeiro lugar, pelo terceiro ano consecutivo, seguido pela Finlândia que subiu para o segundo lugar, ultrapassando doravante a Suécia, no terceiro lugar.
O último lugar é ocupado pela Turcomenistão (180.º), ultrapassando a Coreia do Norte (179.º) e a China (178.º), refere a fonte.
Os Estados Unidos (48.º), onde um clima ainda hostil se instalou para além das declarações tempestuosas de Donald Trump (Presidente norte-americano), perdem três lugares em 2019 e ficam na zona laranja, o que assinala uma situação problemática.
-0- PANA YY/IN/IS/SOC/MAR/DD 19abril2019