PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tunísia nega responsabilidade por fluxos de migrantes clandestinos para Europa
Túnis, Tunísia (PANA) - O ministro tunisino dos Negócios Estrangeiros, Khemaïes Jhinaoui, negou a responsabilidade do seu país pelos fluxos migratórios clandestinos para as costas do sul da Europa.
Numa declaração quinta-feira em Tunísia ao jornal Al Arabe, publicado em Londres,, na Grã-Bretanha, Jhinaoui acrescentou que “a nossa responsabilidade se limita só aos Tunisinos”.
O chefe da diplomacia tunisina afirmou que a Tunísia rejeita qualquer ideia de instalar, em seu território, plataformas e campos para a retenção de migrantes clandestinos que alguns países europeus pretendem impor como solução para o fenómeno migratório clandestino que influi doravante nas relações entre os países das duas margens do Mar Mediterrâneo.
Acrescentou que o seu país está a cooperar com os Italianos e os Europeus nas operações de salvamento no mar, e que isto acontece do ponto de vista do dever e do direito internacional, negando qualquer responsabilidade por este fenómeno.
O embaixador da Tunísia junto da União Europeia (UE) indicou recentemente que o seu país estava contra a instalação de plataformas para acolher migrantes clandestinos e campos de retenção dos mesmos, refere-se.
Na mesma senda, o ministro argelino dos Negócios Estrangeiros, Abdekader Messahel, afirmou quarta-feira última, numa entrevista à Rádio França Internacional (RFI), ser "pouco provável que centros de retenção sejam abertos na Argélia".
Do seu lado, o Comité Nacional de Defesa dos Direitos Humanos na Líbia expressou, num comunicado datado de 25 de junho corrente, a sua recusa total do plano europeu unilateral destinado a instalar centros de proteção internacionais nos países de trânsito para examinar pedidos de asilo ou tratar de migrantes ou de requerentes de asilo.
-0- PANA IN/IS/IBA/SOC/FK/DD 29junho2018
Numa declaração quinta-feira em Tunísia ao jornal Al Arabe, publicado em Londres,, na Grã-Bretanha, Jhinaoui acrescentou que “a nossa responsabilidade se limita só aos Tunisinos”.
O chefe da diplomacia tunisina afirmou que a Tunísia rejeita qualquer ideia de instalar, em seu território, plataformas e campos para a retenção de migrantes clandestinos que alguns países europeus pretendem impor como solução para o fenómeno migratório clandestino que influi doravante nas relações entre os países das duas margens do Mar Mediterrâneo.
Acrescentou que o seu país está a cooperar com os Italianos e os Europeus nas operações de salvamento no mar, e que isto acontece do ponto de vista do dever e do direito internacional, negando qualquer responsabilidade por este fenómeno.
O embaixador da Tunísia junto da União Europeia (UE) indicou recentemente que o seu país estava contra a instalação de plataformas para acolher migrantes clandestinos e campos de retenção dos mesmos, refere-se.
Na mesma senda, o ministro argelino dos Negócios Estrangeiros, Abdekader Messahel, afirmou quarta-feira última, numa entrevista à Rádio França Internacional (RFI), ser "pouco provável que centros de retenção sejam abertos na Argélia".
Do seu lado, o Comité Nacional de Defesa dos Direitos Humanos na Líbia expressou, num comunicado datado de 25 de junho corrente, a sua recusa total do plano europeu unilateral destinado a instalar centros de proteção internacionais nos países de trânsito para examinar pedidos de asilo ou tratar de migrantes ou de requerentes de asilo.
-0- PANA IN/IS/IBA/SOC/FK/DD 29junho2018