PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tunísia na quarta posição de incitação ao ódio na imprensa em 5 países árabes
Túnis, Tunísia (PANA) - A Tunísia está classificada na quarta posição de cinco países árabes no que diz respeito à profusão do ódio na imprensa escrita, segundo o último relatório do Observatório de Informação na África do Norte e Médio Oriente,.
Precisando que as cinco nações em causa são a Tunísia, o Iémen, o Barém, o Iraque e o Egito,
o relatório indica que mais de 60 porcento dos discursos do ódio na imprensa tunisina foram observados em dois jornais diários, designadamente, « Assarih » e « Attounissia ».
Segundo a mesma fonte, 43 porcento destes discursos na imprensa tunisina incitam ao ódio e 35 porcento são factos de insultos e estigmas.
Os primeiros alvos destes discursos são os líderes políticos e os seus partidos, com 25 porcento, enquanto 70 porcento da totalidade dos textos hodientos envolvem a política e as questões de segurança, acrescenta o relatório.
Por seu turno, o « Akher Khabar » ocupa a primeira posição de semanários que publicam textos odientos com 52 porcento dos discursos incriminados nos semanários, seguido de « Al Massa » (mais de 33 porcento). Mais de 72 porcento destes discursos foram publicados na rubrica « Opinião », particularmente nos editoriais e nos artigos de análise, indica o relatório.
O texto do Observatório precisa que 60 porcento destes artigos não foram assinados, afirmando que o ex-Presidente da República da Tunísia, Moncef Marzouki, representa o primeiro alvo de incitação ao ódio nos semanários.
Nas suas recomendações, o relatório insistiu na necessidade de criar redações eleitas que trabalhem para o desenvolvimento e o respeito das políticas redacionais, sensibilizar e formar os jornalistas na definição do discurso do ódio e nas suas consequências sobre a sociedade graças à utilização das convenções internacionais que a incriminam e à organização de seminários de formação permanentes a favor dos jornalistas e dos chefes de redação.
-0- PANA AD/IN/BEH/FK/IZ 27julho2015
Precisando que as cinco nações em causa são a Tunísia, o Iémen, o Barém, o Iraque e o Egito,
o relatório indica que mais de 60 porcento dos discursos do ódio na imprensa tunisina foram observados em dois jornais diários, designadamente, « Assarih » e « Attounissia ».
Segundo a mesma fonte, 43 porcento destes discursos na imprensa tunisina incitam ao ódio e 35 porcento são factos de insultos e estigmas.
Os primeiros alvos destes discursos são os líderes políticos e os seus partidos, com 25 porcento, enquanto 70 porcento da totalidade dos textos hodientos envolvem a política e as questões de segurança, acrescenta o relatório.
Por seu turno, o « Akher Khabar » ocupa a primeira posição de semanários que publicam textos odientos com 52 porcento dos discursos incriminados nos semanários, seguido de « Al Massa » (mais de 33 porcento). Mais de 72 porcento destes discursos foram publicados na rubrica « Opinião », particularmente nos editoriais e nos artigos de análise, indica o relatório.
O texto do Observatório precisa que 60 porcento destes artigos não foram assinados, afirmando que o ex-Presidente da República da Tunísia, Moncef Marzouki, representa o primeiro alvo de incitação ao ódio nos semanários.
Nas suas recomendações, o relatório insistiu na necessidade de criar redações eleitas que trabalhem para o desenvolvimento e o respeito das políticas redacionais, sensibilizar e formar os jornalistas na definição do discurso do ódio e nas suas consequências sobre a sociedade graças à utilização das convenções internacionais que a incriminam e à organização de seminários de formação permanentes a favor dos jornalistas e dos chefes de redação.
-0- PANA AD/IN/BEH/FK/IZ 27julho2015